Escorpião raro aparece na região sul e deixa autoridades em alerta

Um escorpião amarelo, raro de ser encontrado na região sul do Paraná, foi capturado na cidade de São Mateus do Sul. Essa é a primeira vez que um exemplar dessa espécie foi registrado na porção sul do estado.

O aracnídeo encontrado no sul do Paraná mede aproximadamente 8 centímetros e foi encontrado em uma casa na área central de São Mateus do Sul.

Escorpião amarelo é venenoso?

Todas as espécies são venenosas, mas o escorpião amarelo pode apresentar um risco maior às pessoas, principalmente às crianças.

“O envenenamento após o acidente vai ocasionar dor local, inchaço, edema, mas no caso de crianças até 12 anos pode evoluir para uma questão sistêmica, e a gente pode ter alterações em relação à circulação, parte cardíaca, e essa criança pode vir a óbito”, explica Murilo Ferminguez, da Vigilância em Saúde da 6ª Regional de União da Vitória.

Presença do escorpião no sul do Paraná liga alerta

Uma das preocupações com o escorpião amarelo é a proliferação dessa espécie. Uma fêmea não precisa do macho para fazer a reprodução e, por isso, as equipes da Vigilância em Saúde de São Mateus do Sul estão intensificando as vistorias perto do local onde ele foi encontrado.

O escorpião não costuma atacar seres humanos, apenas quando se sente ameaçado e precisa se defender. Nesses casos, ele faz uma curvatura com a cauda e injeta o veneno pelo ferrão.

• Mulher com a “pior dor do mundo” pode reconsiderar a eutanásia
• Miopia pode afetar metade da população mundial até 2050

Ferminguez complementa que o profissional de saúde que se deparar com um paciente picado por escorpião pode entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná (CIATox). “Ele terá uma avaliação do quadro clínico, podendo ser recomendada a administração do soro antiescorpiônico para tratar os casos mais graves”, explica.

Como o escorpião amarelo chegou na cidade?

A Vigilância em Saúde de São Mateus do Sul ainda não conseguiu confirmar a origem do animal. Existe a suspeita de que ele possa ter vindo de outra região do estado, dentro de uma carga, por exemplo.

As equipes continuam investigando o caso para tentar detectar a origem deste exemplar e evitar que novos animais surjam na região.