Instituto do Câncer sugere evitar aspartame e adoçantes artificiais

Com a colaboração de Samuel Fernandes/Folhapress

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) não recomenda o consumo de qualquer tipo de adoçante artificial, como o aspartame. O texto foi publicado depois do anúncio de que um braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificava o adoçante como potencialmente cancerígeno para humanos.

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Foto: Adobe Stock

A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) foi a instituição que chegou a essa conclusão sobre o aspartame, e o Inca tem assento nos conselhos diretivo e consultivo dentro do órgão.

O instituto brasileiro, ligado ao Ministério da Saúde, explica que a análise da agência “resulta em uma classificação de níveis de evidências científicas do risco, após avaliação cuidadosa e criteriosa da qualidade dos estudos em humanos, animais experimentais e dos mecanismos envolvidos”.

A depender do que é encontrado pela Iarc, uma substância pode ser classificada em quatro tipos: cancerígena para humanos, possivelmente cancerígena, potencialmente carcinogênica ou, por fim, não cancerígena.

O aspartame foi classificado no terceiro nicho, indicando que as evidências são limitadas acerca da carcinogenicidade do adoçante.

Inca considera importante avaliar o aspartame com cautela

O Inca explica que o aspartame é adotado desde 1980 e se tornou mais popular nas últimas décadas. “Seu apelo é obviamente relacionado ao seu sabor doce sem calorias, o que foi considerado, inicialmente, saudável”, continua o instituto na nota.

Mas a disseminação do adoçante em concomitância com os altos índices de obesidade e doenças crônicas não transmissíveis, como a diabetes, faz com que o Inca considere importante avaliar o aspartame com cautela.

Além da análise da Iarc, a própria OMS já havia indicado preocupação com substâncias desse tipo. A organização recomendou que adoçantes não devem ser utilizados como substitutos ao açúcar em pessoas que desejam perder peso.

Para o Inca, considerando a avaliação da Iarc em conjunto com evidências como a de que os adoçantes não colaboram no controle de peso, a indicação é de que esse tipo de produto seja evitado.

O conselho do instituto é de que a população adote “uma alimentação saudável, ou seja, baseada em alimentos in natura e minimamente processados e limitada em alimentos ultraprocessados”.

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