Todo empreendedor alpinista precisa estar com a mente preparada para a jornada que vai percorrer. Uma vez que seu comportamento mental já está mais aprimorado para o que virá, o próximo passo é se preparar para o negócio.
Neste momento, nasceu e cresceu em você algo muito importante: o desejo de empreender. E, para empreender, é preciso investir dinheiro, tempo e energia, certo? Sendo assim, você tem dois caminhos a seguir a partir de agora. O primeiro, investir em um modelo de negócio considerado tradicional ou, o segundo, um modelo um pouco mais flexível, as staturps.
Sobre esses dois modelos de negócios, é preciso considerar as especificidades de cada um deles. Quem decide investir no modelo tradicional precisa saber de antemão que trata-se de um mercado já estabelecido, consolidado, em um cenário muito competitivo. Aliás, chamo de “modelo de negócios tradicional” porque é um modelo convencional de fazer negócios, já conhecido por todos.
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Além disso, pode exigir um investimento de capital inicial de maior relevância e, geralmente, uma atuação mercadológica um pouco mais tímida e investimentos constantes. Tudo isso acontece pelo elevado número de concorrência, que pode ser também mais poderosa. O que isso quer dizer? Uma guerra eterna.
Se o mercado já está consolidado, isso quer dizer que o seu investimento sofrerá menos riscos, terá soluções já conhecidas, oferecerá produtos ou serviços para um público-alvo já existente, produzindo para uma demanda que já é atendida, o que chamo de commodities, isto é, um mercado que oferece algo de valor comum, habitual, não mais um diferencial.
A terminologia de commodities no mundo dos negócios é utilizada referindo-se a um produto ou serviço que já faz parte do dia a dia do usuário, tanto que ele já nem percebe mais. Por exemplo, o comando de voz dos celulares atuais foi algo extremamente inovador, pois você não conhecia e trazia muita facilidade.
Hoje em dia, muito tempo após o surgimento dessa inovação, você já não a nota mais. É o valor comum, a commodity no mundo dos negócios, e a principal atividade do modelo tradicional: investir em negócios de commodities.
Nesse modelo, você substitui a inovação pelo convencional. Não que não possa inovar, mas dificilmente será disjuntivo e impactante, como uma conquista rápida de mercado, em um timing invejável e escalável.
Já no modelo startup nada mais é do que um modelo de empresa que veio para renovar o mercado e a maneira de se trabalhar com uma visão e organização horizontalizadas, em que a genialidade assume o protagonismo. É um empreendimento que possui grande potencial de crescimento por apostar em oportunidades inovadoras, e, por isso, muitos associam as startups a empreendimentos tecnológicos ou de desenvolvimento digital.
Talvez esse conceito tenha relação com sua origem no Vale do Silício, berço do desenvolvimento tecnológico mundial, e com as primeiras startups também podem ser empresas que oferecem soluções a outras empresas, ou seja, apresentam produtos ou serviços que disponibilizam facilidades e genialidades ao mercado ou ao modelo tradicional de negócios.
São atitudes simples, mas muito geniais, que vão trazer o resultado que você almeja dentro e fora do seu empreendimento.