“É conversando que a gente se entende” já ouviram essa frase? Há quem diga que o sexo é o termômetro da relação. Eu discordo.
O sexo é sim um grande pilar dos relacionamentos, afinal, um casal sem contato sexual acaba se tornando sócios de filhos e de problemas relacionados à casa. Porém, é possível manter relações sexuais mesmo tendo assuntos pendentes (não que eu, Elaine, concorde), mas possível é.
Agora… Não existe nesse mundo de Deus um casal que possamos chamar de saudável se a comunicação não estiver alinhada. Um casal que não conversa, não demonstra em palavras sentimentos, descontentamentos e expectativas de fato é um casal fadado ao fracasso.
Guardar sentimentos é como uma bexiga, vamos enchendo, enchendo, enchendo … E a qualquer momento podemos estourar. Seja por atitudes desproporcionais à fatos, explodindo por pouco, seja adoecendo.
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Um casal que não conversa não cria laços. A palavra da moda é empatia (se colocar no lugar do outro), mas como ter empatia se você nem sabe o que o outro está sentindo? Como propor acordos se você mal sabe o que fez para desagradar?
Abrir o diálogo é uma atitude que mostra maturidade e sabedoria. Existe um mito que ouço com muita frequência em meus atendimentos que em caso de uma divergência, o cônjuge mais fraco é o que busca a conversa. Ledo engano, esse certamente é o mais maduro, com mais sabedoria e sem dúvida o mais comprometido com o relacionamento.
Fale, peça, pergunte! Nada de jogar verde, querer ser entendida por gestos (bater gavetas ou pisar duro). Seja clara, não foquem em achar o culpado, se mantenham no propósito de encontrar a solução.
Derrube essa barreira entre vocês. O resultado será extraordinário, confie em mim!