O mais adorável presente de casamento: a sogra!

Ok, usei o termo adorável meio de deboche, até porque na maioria das vezes não é tão adorável assim, mas trago algumas reflexões que você não pode deixar de fazer antes de arruinar seu casamento por conta dela – A SOGRA!

Primeiro, vamos falar de gratidão, palavra tão na moda, porém pouco vivida. Vamos pensar que para o homem ou mulher da sua vida existir, a figura da sogra foi fundamental. Além do que, foi ela quem o ensinou valores e imprimiu nele qualidades que fizeram você se apaixonar por ele. Então, um pontinho de agradecimento a ela, a sogra. Talvez não tão boa, porém necessária para que a história do seu casamento fosse escrita da maneira que foi.

Vale pensar também que o mesmo amor e respeito que você sente por sua mãe, seu marido sente pela dele. Todo o tratamento amoroso ou, no mínimo, a cordialidade que você espera do seu marido para com sua família, ele espera de você para com a dele (parece óbvio, mas muita gente não entende isso). Qualquer descumprimento dessa expectativa será sim uma grande perda ao seu casamento. Então vale repensar.

Entrar em um cabo de guerra medindo forças com a sogra de fato não é uma boa ideia, porém como então manter o relacionamento saudável se a SOGRA é o presentinho de casamento que você adoraria devolver aos céus: Vamos às dicas:

IDENTIFIQUE QUAL É SEU REAL PROBLEMA COM ELA. Vejo muitas esposas entrando em uma competição gratuita e totalmente desnecessária. Recentemente, contei no meu Instagram que meu marido vive comparando meu feijão com o da minha sogra. Para muitas mulheres, uma afronta, motivo mais que legítimo para o tempo fechar. Para mim, uma verdade. O feijão dela é melhor que o meu e fim.

UMA CONVERSA COM O MARIDO SOBRE LIMITES É FUNDAMENTAL, já que o principal motivo de brigas entre noras (ou genros) e sogras é a invasão de privacidade. O casal precisa chegar a um acordo bem claro dos papeis de cada um na família e, principalmente, dos limites. Ambos os cônjuges precisam entender que quando casamos a maior e mais legitima expectativa é de ter uma casa com “a minha cara e com as minhas regras”, então façam valer esse plano. Dentro da casa do casal quem manda é o casal.

REFLITA SOBRE TER DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS. Se você quer ter uma vida independente com seu marido, SEJAM DE FATO INDEPENDENTES. Vejo esposas reclamando que a sogra se mete na educação dos filhos, mas quem fica com os filhos para a mamãe trabalhar? Ela! A sogra. Fora as “ajudinhas” financeiras. Independência exige força e coragem. Tenham!

NUNCA, NUNQUINHA, MANDE SEU MARIDO ESCOLHER entre você e ela. Você pode se surpreender, e sabemos que no fundo, bem no fundo, cada uma ocupa um espaço importante no coração dele, mas mãe é mãe, não dê esse tiro no seu pé.

POSICIONE-SE DE MANEIRA INTELIGENTE, nada de a todo momento ficar pontuando ao seu marido o que ela fez de errado, muito menos culpá-lo pelos atos da bonita. Ela é um ser e seu marido é outro. Outra coisa é viver de indiretas. Se algo te incomodou, converse, questione, não deixe o caldo engrossar para explodir.

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Entendo que a missão é árdua e que muitas mães custam a entender que seus bebês cresceram. Na condição de nora ou genro cabe a você pagar a possível falta de noção da sogra com educação. Tenha empatia, você um dia será (se já não é) o outro lado dessa história. Foque no amor ao seu marido ou à sua esposa. Conte com uma boa dose de paciência e um pouco de sorte! Boa ou má sua sogra não será eterna, talvez até deixará saudades.

Sobre a autora

Elaine Damasceno (@elaine_damascenoo) é terapeuta de casais e idealizadora da Comunidade Vida de Casada, um espaço de acolhimento a mulheres que buscam evolução como esposas. Psicanalista formada pelo Instituto Brasileiro de Psicanálise Clínica (IBPC); certificada em Coach com formação em Professional e Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); especialista em Inteligência Emocional com ênfase em Família (IBC); especialista em Análise Comportamental (IBC); Graduada em Comunicação Social – Jornalismo – Unopar. Casada com Bruno Santos, mãe de 3 (Nicolle, Luiza e Theo).