Esposa, quais padrões você idealiza para seu casamento?

Vou começar esse conteúdo com uma pergunta para você, esposa! Quantas vezes você usou essas frases em discussões com seu marido: “Eu não sou sua mãe!”, “Sua mãe fazia, mas eu não vou fazer!”.

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Reprodução/Freepik

Certamente muitas, ou pelo menos algumas. Agora, quantas vezes você falou: “Meu pai não fazia isso, então não acho que você tem que fazer” ou “Meu pai nunca viajou sem minha mãe então não acho certo você viajar”.

Esses são só exemplos para ilustrar como buscamos a todo tempo repetir ações do casamento “perfeito” dos nossos pais. No entanto, usamos 2 pesos ao não aceitar o padrão que nosso marido busca e por outro lado tentar impor o modelo visto como correto, trazido da nossa família de origem.

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Antes de dizer o que é certo ou errado, vamos entender o conceito da palavra padrão No dicionário, entendemos por padrão algo que merece ser imitado, modelo, protótipo. Quando crianças, olhamos o relacionamento de nossos pais como um modelo, ora por imaturidade, ora porque é da natureza humana ver nossos genitores como seres irretocáveis.

Ao crescer essa admiração permanece, pois algumas crenças do certo ou errado já foram internalizadas e discordar nesse momento, ou deixar nosso senso crítico atuar, seria até um sinal de desobediência. Além disso, assistimos o filme “o casal perfeito” da cadeira de espectadores. Pulando as cenas negativas, aplaudindo apenas as felizes. E é dessas que vamos lembrar (e copiar).

Então, na fase adulta, buscamos incessantemente “modelar” esses padrões e é aí que os desacordos e as divergências acontecem. Primeiro porque cada cônjuge vem com seu modelo do “padrão” perfeito. Segundo porque a conexão formada pelo cônjuge A e B exige entregas diferentes da conexão do casal C e D. Parece óbvio, mas na prática ignoramos essas diferenças.

Quando me perguntam qual é o padrão que dá certo, respondo sem medo de errar: “Certo mesmo é zerar o game e buscar entender quais as características do meu casamento, simples assim”. Posso admirar a união dos meus pais, mas não preciso modelar, aliás, não preciso e não devo!

Parece rebeldia, eu sei, não fomos ensinados a romper esses padrões, mas vai por mim… Minha jornada profissional já impactou mais de mil famílias, e posso GARANTIR que, quando o jogo já começa na segunda fase, o game over chega antes!

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