Exposição sobre a Semana de 22 e o Modernismo entra em reta final

A exposição Reencontros em 22 está chegando ao fim. Até o dia 24 de março, o MuMA – Museu Municipal de Arte recebe os interessados em aprender mais sobre esse movimento e acompanhar a trajetória de uma turma de artistas formados pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. 

Foto: Cido Marques/SMCS

A exposição fica na Sala Domício Pedroso do MuMA – Portão Cultural (Av. República Argentina, 3430 – Portão). O Museu pode ser frequentado de terça-feira a domingo, das 10h às 19h, a entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

O trabalho é a reunião de uma turma dos anos 1980, que 38 anos depois, decidiu montar uma mostra que cruza trabalhos individuais e coletivos, expressando reencontros da turma e reflexões sobre o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

Modernismo e curitibanismo

Em 1984, o curso de Pintura da Escola de Música e Belas Artes do Paraná recebeu seus novos alunos. Eles viveram a experiência do envolvimento intenso com a arte, dedicando-se de maneira particular a desenhar, pintar e esculpir.

Em 2020, os egressos se reencontram, cada um com um rumo diferente na vida. Nessa exposição, o grupo repensa de maneira coletiva seu próprio fazer, carreira, decisão, escolha, propósito, história e formação.

A mostra celebra estes cruzamentos, apresentando percursos e produções que dialogam entre si e com o público. O que para alguns artistas foi a retomada, para outros foi o desafio de expor trabalhos em diálogo com colegas que não viam há tempos. 

O trabalho coincide com o centenário da Semana da Arte Moderna de 1922, o que converteu-se em elemento central para a construção da exposição. A revisão sobre como a arte foi apresentada nos anos 80 do Brasil confronta a história desse evento. 

Rodrigo Ferreira Marques, coordenador do Museu, conta que o modernismo e a arte sofreram influências desde a Semana de 22, e a exposição também é uma forma de ver essas mudanças.

“As pessoas podem ver a alteração da arte clássica para uma questão mais orgânica, mais regional. O modernismo incitou as pessoas para esse tipo de releitura, você sair um pouco da coisa mais clássica e entrar em uma coisa mais moderna. O prédio do MuMa, inclusive, tem influência da arquitetura. Aqui todo mundo é filho do modernismo”, afirmou.

A exposição foi pensada por meio de uma revisão das práticas de ensino vivenciadas no âmbito da Belas Artes, uma apresentação da produção contemporânea de cada um, que se confronta com a produção precedente, e um exercício coletivo que propõe ampliar a consciência sobre o percurso e o reencontro com o presente e o futuro – e que resulta em uma instalação.

Rodrigo diz que a exposição é uma forma de documento histórico, que mostra um pouco do caminho percorrido por cada um dos participantes durante esse período.

“É interessante porque são artistas que seguiram caminhos diferentes, mas se encontraram para fazer esse trabalho. A exposição mistura a arte daquela época e a contemporânea, e o público pode sentir como foi essa trajetória”, disse o coordenador.

Serviço: Reencontros em 22

De terça-feira a domingo, das 10h às 19h
Até 24 de março de 2022
Sala Domício Pedroso – Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural (Av. República Argentina, 3430 – Portão)
Livre – grátis

Informações da Prefeitura de Curitiba

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