O apresentador Ratinho usou as redes sociais para se posicionar sobre a descriminalização da maconha, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última semana. Ratinho acredita que a legalização da maconha vai fortalecer os traficantes e colocar jovens que não trabalham no mundo do tráfico.
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Legalização da maconha vai colocar jovens no tráfico, diz Ratinho
“Você imagina esses jovens que não trabalham e nem estudam, ficam o dia inteiro no celular, eles vão ter que se manter de alguma forma”, avisa o Patrão. “Uma grande parcela deles vai entrar para o mundo de distribuição de drogas, o famoso aviãozinho”, alerta.
“O Brasil é o 2º país no mundo com jovens de 18 a 24 anos que não trabalham e nem estudam”, reforça Ratinho. “Porque eles não trabalham e nem estudam e precisam de dinheiro para se manter, o que ele vai fazer? Virar aviãozinho pra sair vendendo cigarrinho de maconha por aí, porque vai estar liberado”, pontua.
“Descriminalização da maconha vai fortalecer traficantes“
Ratinho reforça que, em sua visão, a descriminalização da maconha e a legalização da droga devem trazer ainda mais dinheiro para os traficantes de drogas.
“Você já imaginou o dinheiro que vai entrar para os cofres dos traficantes? já imaginou a fortaleza que vai ficar esses traficantes? Todo esse dinheiro vai pro bolso dos traficantes que compram armas para se defender uns dos outros”, sinaliza Ratinho.
Legalização da maconha: entenda decisão do STF
O Supremo Tribunal Federal (STF) descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantia de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes. A decisão mantém o porte da droga como comportamento ilícito, mas as consequências passam a ter natureza administrativa, e não criminal.
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A decisão do STF não legaliza o porte de maconha. O porte para uso pessoal continua como comportamento ilícito, ou seja, continua proibido fumar maconha em local público.
O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.