Menos pessoas consumiram café nos EUA durante a pandemia, aponta pesquisa

Por Marcelo Teixeira

Barista prepara café para um cliente enquanto usa máscara de proteção contra o coronavírus em Houston, no Texas

NOVA YORK (Reuters) – Menos pessoas consumiram café nos Estados Unidos durante a pandemia de coronavírus em comparação com os níveis vistos antes da crise sanitária, embora a bebida continue sendo –com folga– a mais popular do país, indicaram os resultados de uma pesquisa nacional publicada nesta quinta-feira.

O estudo, encomendado pela Associação Nacional do Café (NCA, na sigla em inglês), apontou que 58% das pessoas nos EUA tomaram ao menos um café no dia anterior àquele em que responderam à pesquisa, versus 62% um ano antes.

Os resultados, porém, não necessariamente indicam uma redução nos volumes de café consumidos nos EUA, maior mercado global do produto, já que muitas pessoas, trabalhando de casa, consomem mais café do que no regime de trabalho em escritórios.

Grandes varejistas do setor cafeeiro norte-americano registraram aumentos nos volumes totais vendidos durante a pandemia.

Não está claro, no entanto, se esses aumentos compensaram a queda no consumo fora de casa. O fato de as cafeterias ainda operarem com limitações pode ser um dos motivos para a queda no consumo de café.

A pesquisa afirmou que as pessoas estão consumindo a mesma quantidade de café pela manhã que sempre consumiram, mas que o consumo à tarde –um hábito muitas vezes relacionado a idas às cafeterias– diminuiu em 4 pontos percentuais.

“O café continua sendo, indiscutivelmente, a bebida favorita da América, mesmo com o país inteiro em vários estágios de ‘lockdown’ e uma forte queda no público das cafeterias neste ano”, disse o presidente e CEO da NCA, Bill Murray.

Ele espera que o consumo aumente nos próximos meses, à medida que o país se recupera da pandemia de coronavírus.

De acordo com a pesquisa, as pessoas seguiram divididas sobre quando se sentirão confortáveis para sair de casa para tomar café, com 33% afirmando que já se sentem confortáveis agora e outros 31% indicando que não se sentirão confortáveis até que a pandemia chegue ao fim.

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 56447745))

REUTERS GA LC

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