Os museus de Curitiba estarão abertos com mais de 20 exposições durante o feriado de 7 e 8 de setembro. As instituições funcionam normalmente de quinta a domingo e fecham na segunda para manutenção.
A entrada nos museus é gratuita, com exceção do Museu Oscar Niemeyer (MON), que os ingressos custam R$30 e R$15 (meia). Os destaques são as exposições de Bispo do Rosário, Túlio Pinto, Leila Pugnaloni e Poty Lazzarotto.
Já o Museu Paranaense (MUPA) terá as obras de Claudia Abajur com o povo Yanomami e do artista paranaense Lange de Morretes.
No Museu da Imagem e Som do Paraná, (MIS-PR) a principal mostra é “Memórias da (r)existência LGBTI+ no Paraná”. Além disso, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) as obras apresentadas serão do carnavalesco André Malinski.
O auditório do Centro Cultural do Teatro Guaíra terá, na quarta-feira (6), a Orquestra de Cordas do Iguaçu que apresenta a obra “Clássicos do Sertanejo. O miniauditório receberá um espetáculo que narra a história da mulher através do tempo.
Já a Biblioteca Pública do Paraná e o Centro Juvenil de Artes Plásticas fecham a partir de quinta-feira e retornam na próxima segunda-feira (11).
Museus de Curitiba abertos no feriado
Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG)
Guairão
- “Clássicos do Sertanejo” – A Orquestra Cordas do Iguaçu é composta por músicos que buscam emocionar o público de todas as idades. Para este concerto mais uma lista de sucessos, como “Boate Azul”, “Evidências”, “Saudade da minha terra”. O concerto acontece na quarta (6), às 21h, e os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 80 (meia-entrada) na plataforma Deu Balada.
Guairinha
- Frankinh@ – Uma História em Pedacinhos – É um espetáculo para crianças inspirado nas personagens e situações da obra Frankenstein, de Mary Shelley. As apresentações são gratuitas e ocorrem na quinta e sexta (7 e 8), às 16h.
Miniauditório
- “Luna de Sangre” – O espetáculo narra a história da mulher através do tempo. Em cena apresentam-se criaturas místicas, lendas folclóricas, memórias de mulheres antigas, filhas, mães e avós. A temporada é de 5 a 24 de setembro, no auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório). De terça a sexta, às 20h; neste sábado, às 20h; e domingo, às 19h. A entrada é gratuita, sem a emissão de ingressos. Sujeito a lotação do espaço.
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MUSEU DA ARTE CONTEMPORÂNEA (MAC-PR)
- “André Malinski no Céu” – A exposição do MAC no Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta as obras do carnavalesco André Malinski. O título da mostra, “André Malinski no céu”, é uma referência a um projeto inédito, recuperado, que ele não conseguiu realizar em vida, e que o público pode agora conhecer.
- “Reforma: formas de ver” – Reúne trabalhos de mais de 50 artistas contemporâneos, promovendo uma reflexão sobre representatividades, visibilidade, reparações, descentralizações e novas histórias da instituição.
MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN – MCAA
- “Acervo Andersen” – O museu é a casa de uma inestimada coleção do pai da pintura paranaense, contendo, além de pinturas, objetos do artista e seu ateliê original.
- “Pintura + Docência” – Com a curadoria de Marcelo Conrado, a mostra exalta a pintura das professoras-pintoras Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Mazé Mendes, Rossana Guimarães e Teca Sandrini, e dos professores-pintores Alfredo Andersen, Fernando Calderari, João Osório Brzezinski, Ricardo Carneiro e Ronald Simon.
- “Ciclo Contínuo” – Essa obra de Eliana Brasil evoca a busca da identidade, herança e ancestralidade africana, negra e quilombola, num tempo não linear, revelados na tentativa de refazer pontos perdidos na história. Processos interrompidos no passado são agora reconstruídos por meio de emendas e nós atados.
MUSEU DA IMAGEM E DO SOM (MIS-PR)
- “Sinestesia dos Objetos” – Qual é o tamanho do espaço que os objetos ocupam em nossas vidas? Nessa exposição, a curadoria do acervo tridimensional do museu se envolve em histórias, sensações e gerações, passando pela fotografia, televisão, cinema, rádio e disco.
- “Memórias da (r)existência LGBTI+ no Paraná” – Em parceria com o Cedoc LGBTI+ do Grupo Dignidade, a exposição explora narrativas que abrangem o discurso médico, os movimentos sociais, a luta contra o HIV, a produção cultural e artística e muito mais. Essa mostra é uma celebração de conquistas e desafios enfrentados pela comunidade.
- Sala FotograMe-se – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local.
MUSEU PARANAENSE – MUPA
- “Claudia Andujar: poéticas do essencial” – Desde a década de 1970, o trabalho da fotógrafa e ativista Claudia Andujar com o povo Yanomami foi fundamental para a demarcação da Terra Indígena Yanomami no Brasil. Na mostra, os visitantes poderão conferir de perto trabalhos realizados ao longo das décadas de 1970 e 1980, de coleções importantes da carreira da fotógrafa, que registram temas como a vida comunitária nas aldeias, a floresta, os rituais e crenças do povo Yanomami. Na série “A Casa” (1970 – 1976), por exemplo, vemos o dia a dia do convívio comunitário, como os momentos de descanso e de preparo do alimento.
- “Vidro” – A mostra de curta duração disponível no Espaço Vitrine faz parte de uma série de propostas performáticas idealizada pelos artistas Antonio Gonzaga Amador e Jandir Jr, que sob o nome fictício Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda, e trajados com uniformes de segurança, abordam questões relacionadas à ligação entre instituições de arte e os profissionais de segurança que trabalham cotidianamente em suas salvaguardas.
- “Mejtere: histórias recontadas” – “Mejtere: histórias recontadas” é uma exposição de longa duração, resultado de projeto de curadoria compartilhada entre a instituição e indígenas. A mostra reverbera uma pluralidade de vozes deste povo, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A mostra tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.
- “Lange de Morretes: entre-paisagens” – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.
- “Ante ecos e ocos” – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.
- “Nosso estado: Vento e/em movimento” – Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.
- “Ephemera/Perpétua” – Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição traz mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.
- “Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta” – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul do Brasil, seus primeiros locais de cultivo, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.
- “Conflitos Armados no Paraná” – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.
- “Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense” – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.
MUSEU OSCAR NIEMEYER (MON)
- “Buraco no Céu” – Na exposição inédita do artista Túlio Pinto, realizada pelo Museu Oscar Niemeyer, são 32 esculturas e instalações espalhadas pelo espaço expositivo do Olho e pelo Espaço Araucária. As obras trazem para diálogo materiais de diferentes valências, materialidades e naturezas, colocando em questão as categorias de ordem e funcionalidade.
- “Perpétuo Movimento” – Norma Grinberg apresenta seu trabalho, pesquisa e experiências no campo da arte cerâmica. O percurso do amorfo à forma mais sofisticada é orquestrado pela razão e pela alma. Neste caminho, o barro é transformado pelo trabalho manual, pelas ferramentas, pela química, pelo fogo, subordinados à sensibilidade da artista.
- “Sonoridades” – Com mais de 100 obras, a exposição “Sonoridades de Bispo do Rosário” coloca o legado do renomado artista em diálogo com outros que tiveram seus processos criativos influenciados por ele. É possível perceber que obras como instalações, objetos, colagens, assemblages e estandartes, características de Arthur Bispo do Rosário, dialogam com a obra visual de Antônio Bragança, Stella do Patrocínio, Leonardo Lobão, Paulo Nazareth, Marlon de Paula, Rick Rodrigues, Eduardo Hargreaves, Fernanda Magalhães e Guilherme Gontijo Flores.
- “Serguei Eisenstein” – Conheça o universo de um dos diretores mais influentes e pioneiros do cinema na exposição “Serguei Eisenstein e o Mundo”. A mostra conta com desenhos de cenários, figurinos e personagens, além de esboços, trechos de filmes projetados e objetos de diversas culturas que influenciaram Eisenstein, como as culturas pré-colombianas e o teatro Kabuki do Japão. Entre esses objetos, há obras do acervo de arte asiática e de arte africana do MON, o que torna essa exposição única.
- “África” – O Museu Oscar Niemeyer realiza a segunda edição da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, composta por um recorte da grandiosa coleção de objetos de arte africana do século 20, doadas ao MON pela Coleção Ivani e Jorge Yunes em 2021. Nesta fase, além das peças do acervo, a mostra exibirá obras de seis artistas brasileiros, o que motiva seu novo título: “África: Diálogos com o Contemporâneo.
- “O Mundo Mágico dos Ningyos” – A exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos”, uma realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), apresenta ao público uma coleção de bonecos japoneses que fazem parte do acervo de arte asiática formado por mais de 3 mil peças e doado recentemente pelo embaixador Fausto Godoy ao MON.
- “Tela” – A mostra individual de Leila Pugnaloni, realizada na sala 07 do MON, reúne 131 obras. Dividem o espaço cores e pinturas em grande escala, desenhos em nanquim e intervenções nas paredes da sala expositiva. A exposição tem curadoria de Marco Antonio Teobaldo e revela pesquisas recentes da artista, bem como um histórico de Leila com fotografias, publicações e materiais gráficos de exposições passadas.
- “Poty, entre Dois Mundos” – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens.
- “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo.
- “Sou Patrono” – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. “MON sem Paredes” – O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.
Veja como funcionará os espaços expositivos:
Endereços:
Museu do Expedicionário
R. Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba
Museu Oscar Niemeyer (MON)
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3350-4468 / 3350-4448
Museu Paranaense (MUPA)
Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba
(41) 3304-3300
Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba
(41) 3232-9113
Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba
(41) 3221-4951
Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba
(41) 3222-8262
Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)
Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9
Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
(41) 3323-5328 / 3222-5172
Sala Adalice Araújo
Rua Ébano Pereira, 240 – Centro, Cuririba
Canal da Música – Grande Auditório
Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba
(41) 3331-7579
Centro Cultural Teatro Guaíra
Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba
Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba
Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba
Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba
Com supervisão de Valeska Macedo