Brasil terá oito medalhistas olímpicos e 21 em Mundiais em Assunção 2022

Os Jogos Sul-americanos Assunção 2022 começam daqui a 10 dias, em 1º de outubro, e o Time Brasil já está formado. Ainda é possível fazer alterações por questões médicas, mas uma análise dos 464 atletas na lista atual permite afirmar que a delegação organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), junto com as Confederações Olímpicas de cada modalidade, está muito forte. Serão nada menos que oito medalhistas em Jogos Olímpicos e 21 em Campeonatos Mundiais.

Foto: Miriam Jeske/COB

“O objetivo sempre foi formar a delegação mais forte possível diante do calendário internacional das modalidades. E a inscrição final permite dizer que cumprimos o objetivo. O Time Brasil vai muito bem representado para retornar ao topo do quadro de medalhas, um dos nossos objetivos na competição”, disse Sebastian Pereira, chefe da Missão.

Dentre os oito medalhistas olímpicos, Felipe Wu (tiro esportivo), Bárbara Seixas (vôlei de praia), Arthur Nory e Arthur Zanetti (ginástica artística) e Erlon Souza (canoagem velocidade) estiveram no pódio na Rio 2016 e Ana Marcela Cunha (águas abertas) e Abner Teixeira (boxe) conquistaram suas láureas em Tóquio 2020. Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) é o único a conquistar medalha nas duas últimas edições.

“Daqui uns dias estarei em Assunção, vai ser muito bom competir com os atletas sul-americanos e ajudar a estimular o nosso esporte. Sei que teremos muitos atletas que serão destaque no futuro assim como eu sou. Então, acho legal participar e transformar a nossa competição em uma boa festa na água”, disse Isaquias, dono de quatro medalhas olímpicas.

Os medalhistas em Campeonatos Mundiais são 21, 17 deles em provas olímpicas: Ana Marcela Cunha (águas abertas); Letícia Oro (atletismo); Carol “Naka” Almeida (boxe); Ana Sátila e Pepê Gonçalves (canoagem slalom); Isaquias Queiroz e Erlon Souza (canoagem velocidade); Nathalie Moellhausen (esgrima); Arthur Nory e Arthur Zanetti (ginástica artística); Ana Paula Rodrigues (handebol); Gabriel Santos (natação); Milena Titoneli (taekwondo); Marcus D’Almeida (tiro com arco); e Ana Patrícia, Bárbara Seixas e Duda Lisboa (vôlei de praia). Keno Marley (boxe), Felipe França (natação), Paulo Ricardo e Icaro Miguel (taekwondo) são os medalhistas mundiais em provas não olímpicas que estarão em Assunção 2022.

“Estou feliz de estar participando, porque eu nunca lutei essa competição. Sou líder do ranking mundial, mas é um título que me falta. Venho de grandes eventos, do Campeonato Pan-americanos que fui ouro, de várias participações no Circuito esse ano. Me sinto feliz pela participação, pela convocação e empolgado por acreditar que é possível trazer um bom resultado”, disse Icaro, número um do mundo na categoria até 87kg.

Mas além dos grandes nomes, há espaço também para a nova – e para a novíssima geração – do esporte brasileiro. Os mais novos da delegação são Laura Silva, do squash, e Hussein Daurich, do tiro esportivo, com 14 anos. Alguns dos mais jovens em Assunção, já tiveram destaque nos Pan-americanos Júnior Cali 2021 e estão com as vagas garantidas em Santiago 2023, como são os casos dos nadadores Stephanie Balduccini e Breno Correia e do patinador de velocidade Guilherme Abel Rocha. Agora buscam dar o próximo passo numa competição adulta.

“Estou com grandes expectativas para a competição, me sentindo muito bem fisicamente e acredito que vai ser mais um grande passo nesse período de transição da categoria Junior para a Principal. Será um campeonato muito forte, mas estou fazendo uma excelente preparação e sei que tenho grandes chances de alcançar bons resultados”, disse o jovem de 19 anos.

“Correr um evento grande com grandes atletas me parece ser bem desafiador, mas, com certeza, será uma experiência muito positiva. Estou disposto a dar o máximo de mim pra disputar com os melhores”, completou Guilherme, classificado para Santiago 2023 nos 200m contra o relógio e nos 500m.

Histórico

Assunção 2022 será a 12ª participação brasileira em Jogos Sul-americanos, que está presente desde a primeira edição, em La Paz 1972, quando a competição ainda era chamada de Jogos do Cruzeiro do Sul. O COB levará 468 atletas de 45 modalidades para a capital paraguaia. Essa é a maior delegação do Time Brasil no ciclo olímpico. A expectativa é voltar a liderar o quadro de medalhas, depois de ter ficado na segunda colocação, atrás da Colômbia, na edição de Cochabamba, na Bolívia, em 2018.

O Brasil liderou o quadro de medalhas, na edição do Brasil em 2002, e em Santiago 2014. Na edição realizada em Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo há 20 anos, o Time Brasil conseguiu o recorde de ouros: 146. Já o recorde de medalhas, foi conquistado na edição de Medellín 2010, com 355. Fora de casa, esta edição também foi a que o Brasil conquistou mais ouros: 133. Na última edição, em Cochabamba, a delegação brasileira faturou 204 pódios (90 de ouro, 58 de prata e 56 de bronze) e ficou na segunda colocação no quadro de medalhas.

Informações do COB.

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