Com Abel e Crespo na final, Paulistão terá nono título de técnico estrangeiro

De um lado, o ex-atacante argentino Hernán Crespo. Do outro, o ex-lateral direito português Abel Ferreira. A presença de dois técnicos estrangeiros na final do Paulistão Sicredi 2021, entre São Paulo e Palmeiras, permite uma certeza ao fim da competição: um nono técnico estrangeiro erguerá a taça do principal estadual do país. Isso 46 anos depois da última conquista de um gringo em terras paulistas.

Divulgação

Ao todo, oito técnicos estrangeiros já conquistaram o título do Campeonato Paulista na era profissional, ou seja, desde 1933. Quatro deles campeões pelo Palmeiras e outros quatro pelo São Paulo. Destaque para os uruguaios, os maiores campeões com três conquistas, enquanto os argentinos ganharam duas vezes. Europeus, um italiano, um português e um húngaro, tem um título cada.

O primeiro gringo a ser campeão em terras paulistas foi o uruguaio Humberto Cabelli, que venceu em 1933, pelo então Palestra Itália, e teve o feito repetido por seu compatriota Ramon Platero, que ficou com a taça no ano seguinte, também pelo clube da colônia italiana. Em 1940, o italiano Caetano de Domenico foi quem levou a troféu ao clube.

Nas duas décadas seguintes, os treinadores estrangeiros viveram o auge no Paulistão. O português Jorge Gomes de Lima, o Joreca, foi tricampeão com o time Tricolor em 1943, 1945 e 1946, enquanto o uruguaio Ventura Cambon é campeão em 1944 e 1950 pelo Palmeiras. Jim Lopes, em 1953 pelo São Paulo, faz os argentinos entrarem nessa lista, enquanto o histórico húngaro Bela Guttman, em 1957, encerra um ciclo de vitórias de técnicos estrangeiros na competição.

Dezoito anos depois, o argentino José Poy conduz o time do Morumbi ao título estadual, o último de um treinador estrangeiro no Campeonato Paulista.

Gringos na ‘final’

Essa será a primeira vez que dois treinadores estrangeiros estarão frente a frente em uma decisão de Campeonato Paulista. Disputada por pontos corridos, a edição do Paulistão de 1944 teve o uruguaio Ventura Cambon pelo Palmeiras e o português Joreca pelo São Paulo, disputando o título ponto a ponto. A vitória do Palmeiras por 3 a 1 em 17 de setembro, deixou o time de Palestra Itália muito próximo da conquista, consumada mais tarde após outras duas vitórias palestrinas.

Técnicos estrangeiros campeões do Paulistão:

Humberto Cabelli – Uruguai (Palmeiras, 1933)

Ramon Platero – Uruguai (Palmeiras, 1934)

Caetano de Domenico – Itália (Palmeiras, 1940)

Jorge Gomes de Lima, Joreca – Portugal (São Paulo, 1943, 1945/46)

Ventura Cambon – Uruguai (Palmeiras, 1944, 1950)

Jim Lopes – Argentina (São Paulo, 1953)

Bela Guttman – Hungria (São Paulo, 1957)

José Poy – Argentina (São Paulo, 1975)

Informações da assessoria de imprensa.

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