SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A quinta-feira (20) começou com um incidente grave em Auckland, na Nova Zelândia, cidade que recebeu na noite da própria quinta a abertura da Copa do Mundo feminina. Tiros foram dados em um prédio em construção na região central, e a polícia ocupou ostensivamente as ruas, isolando a área e fechando estabelecimentos comerciais.
As informações iniciais são desencontradas, mas os relatos apontam que há ao menos seis feridos, três com gravidade. De acordo com o site neozelandês Stuff, “mais de uma pessoa morreu”. O jornal New Zealand Herald diz que o atirador foi morto, o que, até a publicação deste texto, não tinha sido confirmado pela polícia.
“Esta situação terrível não poderia ter vindo em um momento pior, com o mundo olhando para nós. É terrível, especialmente porque nunca tivemos um incidente como este antes”, afirmou o prefeito de Auckland, Wayne Brown, à emissora local TVNZ. “Parece que o atirador está morto, mas ninguém tem certeza absoluta disso. É muito assustador.”
Os tiros foram ouvidos por volta das 7h locais, ainda na noite brasileira de quarta-feira (19). De acordo com uma das narrativas apresentadas pelos canais de TV da Nova Zelândia, o atirador seria um operário demitido que apareceu na obra em que trabalhava. A polícia informou apenas que estava atuando em resposta a um “incidente significativo com múltiplos serviços de emergência”.
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O local da ocorrência fica bem perto de uma “Fifa Fan Zone”, área para interação de torcedores do Mundial. Fica perto também do hotel em que está hospedada a seleção da Noruega, cujas jogadoras acordaram com barulho de helicópteros acionados para a operação policial. Nenhuma atleta, de acordo com as informações iniciais, sofreu lesões.
O prefeito recomendou que as pessoas ficassem em casa e evitassem a região central da cidade. A primeira partida da Copa do Mundo foi mantida e as anfitriãs venceram as norueguesas por 1 a 0.