De volta, Murray saboreia período de treinos com Federer em Wimbledon

Por Martyn Herman

LONDRES (Reuters) – Andy Murray já atuou 25 vezes contra Roger Federer ao longo de sua vitoriosa carreira, incluindo aí finais de Grand Slam e Olimpíada, mas ele admite que treinar com a lenda suíça antes da edição de Wimbledon deste ano foi muito mais especial.

Queridinho do público britânico e campeão de Wimbledon em 2013 e 2016, Murray não joga uma partida de simples no complexo de All England Club desde 2017, tendo passado por duas cirurgias no quadril desde então.

Mas o jogador de 34 anos retorna como convidado este ano na esperança de voltar no tempo e mostrar que ainda pode competir no mais alto nível.

Murray venceu Federer para ganhar a medalha de ouro olímpica de 2012 na quadra central de Wimbledon, poucas semanas depois de perder para o suíço na final do Grand Slam inglês.

Eles já disputaram partidas nos maiores palcos do mundo, mas Murray disse que bater bola com Federer nesta semana o fez perceber como foi bom estar de volta à grama de Wimbledon.

“Jogar com Roger foi muito legal para mim. É o tipo de coisa que provavelmente há seis ou sete anos eu não teria imaginado”, disse Murray aos repórteres.

“Eu teria encarado uma situação dessas apenas como uma sessão de treinos pré-Grand Slam com um jogador de alto nível, e focando em mim mesmo.”

“Mas agora estou gostando mais dessas coisas. Quando penso melhor nisso, como um fã de tênis, percebo que jogar com Roger Federer dois dias antes de Wimbledon é realmente incrível. Não tive a oportunidade de fazer esse tipo de coisa nos últimos anos.”

Embora Murray tenha mostrado pedigree em Wimbledon, a expectativa será menor do que da última vez que ele jogou na grama britânica e até mesmo a classificação para a segunda semana do Grand Slam será considerada uma conquista digna.

Atualmente o 119º no ranking, Murray venceu apenas duas partidas de nível ATP este ano e foi derrotado pelo italiano Matteo Berrettini no Queen’s Club na semana passada.

Ele vai estrear na primeira fase contra Nikoloz Basilashvili, o 24º cabeça-de-chave, atleta da Geórgia, que Murray nunca enfrentou.

Embora o verdadeiro teste da forma física só possa ser medido no calor do jogo oficial, ele tem se mostrado otimista com seu nível nos treinos.

“Tenho treinado com jogadores de ponta, não vou lá e levo uma surra. Estou competindo bem com todos os jogadores com quem treinei”, disse ele.

“Eu pretendo competir por cada ponto. Se meu corpo doer depois, tudo bem. A preparação que é a parte difícil, ter a mentalidade de realmente dar tudo de mim no treinamento.”

Oito vezes campeão em Wimbledon, Federer disse que foi bom ver Murray de volta à grama.

“Foi muito bom dividir a quadra novamente com Andy. Estávamos tentando lembrar quando foi a última vez que dividimos uma quadra de treino”, disse Federer.

“Achei que ele pareceu bem. Para ser honesto, dá para ver o quão confortável ele fica jogando na grama. Claramente, é apenas treino, estamos tentando coisas. Mas espero que ele possa ir longe aqui, ter uma grande campanha. Desejo o mesmo para mim.”

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