Diogo Soares fica no top 10 do Mundial de Ginástica e vai a Paris

DEMÉTRIO VECCHIOLI

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Foto: Ricardo Bufolin/CBG

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Classificado aos Jogos Olímpicos de Paris-2024, Diogo Soares fez uma boa apresentação na final do individual geral do Mundial de Ginástica Artística, nesta quinta-feira (5), na Antuérpia.

Melhorando suas notas em relação às eliminatórias, ele terminou a competição que premia o ginasta mais completo do mundo na 10ª colocação, com 81,832 pontos.

Ele repetiu a décima colocação de Caio Souza no ano passado. Com o resultado, ele se torna o terceiro ginasta brasileiro da história que ficou no top 10 do Mundial, junto de Sergio Sasaki.

O Brasil ainda disputa outras sete finais neste Mundial. Nesta sexta-feira (6), a partir das 14h30 de Brasília, Rebeca Andrade e Flávia Saraiva estarão na final do individual geral. No sábado, Rebeca é favorita a uma medalha no salto, a partir das 8h37. Depois, no domingo, ela estará nas finais da trave (8h44) e, junto com Flávia, no solo (10h36), com ambas tendo chance real de pódio.

Por fim, na última final do Mundial no domingo, Arthur Nory compete na barra fixa (11h19), brigando não só por medalha (foi bronze ano passado), mas também por vaga olímpica. Ele precisa terminar a final à frente de um croata.

Classificado à final com a última das 24 vagas distribuídas nas eliminatórias, Diogo competiu na rotação com os atletas em tese de menor nível técnico, pelo salto. O brasileiro cravou um Yurchenko, e tirou nota 14.100. Dali o brasileiro foi para as barras. Primeiro, as paralelas, com nota 14,266. Depois, a fixa, onde também fez uma série cravada, e tirou 13,800.

Na metade da prova, o brasileiro era o quarto colocado, uma colocação irreal, porque ele já havia passado pelos aparelhos em que as notas médias são mais altas.

No solo, o primeiro erro. Ele teve uma chegada baixa na segunda linha acrobática, na mesma etapa da série em que caiu nas eliminatórias, e recebeu nota 13,000. Se recuperou, depois, com uma boa apresentação no cavalo com alças, ponto fraco da ginástica brasileira. Sem falhas gritantes, tirou 13,600. Foi o primeiro aparelho em que ele perdeu pontos na comparação com a fase de classificação.

Diogo encerrou sua participação no aparelho onde mais tem dificuldades, as argolas, onde tirou 13,066, também mostrando evolução. No total, fechou com 81,832 pontos.

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