Foram vazados na noite desta terça-feira (13) supostos pagamentos que o atacante Alef Manga, do Coritiba, teria recebido em esquemas de manipulação de apostas. Os prints seriam supostos trechos da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás.
Na planilha, consta que Manga teria recebido R$ 90 mil de apostadores, valor dividido em nove depósitos. O Coritiba deve ser reunir nesta quarta-feira (14) para decidir o futuro do atacante no clube. Até o momento da publicação desta matéria, não havia posicionamento oficial do Coritiba.
Atualização: em reportagem do programa GE Paraná, exibida nesta quarta-feira (14) foram revelados depósitos que totalizam R$ 45 mil, e não R$ 90 mil como constavam nos prints vazados.
Os documentos da reportagem apontam que Manga teria recebido R$ 19.960 da empresa BC Sports Managemen, de Bruno Lopez, investigado na operação, e R$ 25.040 de Camila Silva da Motta, esposa de Bruno.
Em maio, o nome do jogador foi encontrado em grupos e conversas de apostadores, o que sugere que ele poderia estar sendo pago em troca de alterar lances ou resultados de jogos. Ele chegou a ter o contrato suspenso pelo Coxa, mas foi reintegrado ao elenco.
Manga teria supostamente recebido dinheiro para levar cartão amarelo em duas ocasiões, de acordo com os prints: no clássico Atletiba do dia 16 de outubro de 2022, que teve vitória do Athletico, e também na derrota do Coritiba para o América-MG em 3 de setembro do ano passado.
Alef Manga se declarou inocente em depoimento
Alef Manga prestou depoimento ao Ministério Público de Goiás no dia 26 de maio sobre a suposta participação em esquema de apostas. O jogador se declarou inocente das acusações, investigadas na Operação Penalidade Máxima II.
Em nota, o advogado de Manga, Levy Monteiro, afirmou que o depoimento “transcorreu de forma tranquila” e que a defesa tem “convicção na inocência do jogador”.