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Fraude na Série B: quem são jogadores suspeitos de manipular resultados

Gabriel Sartini

Gabriel Sartini

Com colaboração de Estadão Conteúdo

Quatro jogadores de três times são investigados por suspeita de praticar fraude na Série B do Campeonato Brasileiro de 2022. Os atletas estariam envolvidos num esquema de manipulação de resultados de pelo menos três partidas, conforme aponta o Ministério Público de Goiás (MPGO).

Foto: Celso da Luz/Arquivo/Criciúma

Os atletas suspeitos de participar de fraudes na Série B são Gabriel Domingos de Moura, do Vila Nova; Marcos Vinícius Alves Barreira, o Romário, que deixou o mesmo time no fim do ano passado; Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo, do Tombense; e Mateus da Silva Duarte, que hoje está no Cuiabá, mas disputou a Série B de 2022 pelo Sampaio Corrêa.

Os quatro atletas foram alvo da Operação Penalidade Máxima, deflagrada nesta terça-feira (14) pelo MPGO como resultado da investigação que acontece desde novembro do ano passado. A denúncia foi feita por dirigentes do Vila Nova e aponta a possível manipulação de resultados para favorecer apostadores de dois sites hospedados fora do Brasil.

De acordo com o Estadão Conteúdo, um mandado de prisão foi cumprido contra Bruno Lopes de Moura, e outros de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Goiânia, São João del-Rei (MG), Cuiabá (MT), São Paulo (SP), São Bernardo do Campo (SP) e Porciúncula (RJ).

Como funcionava a suposta fraude na Série B

De acordo com o MPGO, o grupo teria manipulado o resultado de pelo menos três jogos da Série B de 2022: Tombense x Criciúma, Sampaio Correa x Londrina e Vila Nova x Sport. Conforme a denúncia da Promotoria, o grupo receberia entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões por partida fraudada.

Segundo o MPGO, a operação reuniu mais indícios que comprovariam a fraude nos três jogos da Série B, assim como apontaria para supostas irregularidades em partidas de outras competições.

A manipulação acontecia através de jogadas combinadas, como o atleta em questão cometer pênalti no primeiro tempo dos jogos. Cada um receberia determinado valor antes do jogo começar, como uma espécie de ‘sinal’, e o restante do pagamento era efetuado depois do fim da partida, caso o resultado fosse cumprido.

A investigação apura os crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro, além corrupção no âmbito esportivo, previsto no Estatuto do Torcedor – esse último com pena de dois a seis meses de prisão.

Até a publicação desta matéria, a CBF, organizadora da competição onde as fraudes teriam ocorrido, não se manifestou sobre a investigação. Como nenhum os jogadores suspeitos não estavam em nenhum dos times que subiram para a Série A, esse resultado não deve ser afetado.

Quem são os jogadores suspeitos de fraude na Série B?

  • Gabriel Domingos de Moura – Vila Nova;
  • Marcos Vinícius Alves Barreira (Romário) – ex-Vila Nova;
  • Joseph Maurício de Oliveira Figueiredo – Tombense;
  • Mateus da Silva Duarte – ex-Sampaio Côrrea e hoje no Cuiabá;
  • Camila Silva da Motta e Bruno Lopes de Moura, apostador e alvo do mandado de prisão;
  • BC Sports Management, empresa de Bruno Moura.

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