Chef do bife de ouro é investigado pela Fifa por invadir festa argentina

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Fifa investiga as razões pelas quais o chef turco Nusret Gökçe, conhecido como Salt Bae ou chef do bife de ouro, teve acesso ao campo depois da vitória nos pênaltis da Argentina sobre a França na final da Copa do Mundo do Qatar, no último domingo (18).

Foto: Reprodução

Salt Bae apareceu nas comemorações dos argentinos e tirou selfies com vários dos jogadores. Foi fotografado, inclusive, tocando no troféu do Mundial.

De acordo com regras da entidade máxima do futebol, só campeões do mundo e os chefes de estado podem tocar na taça.

Um porta-voz da Fifa disse ao canal a cabo britânico Sky News que o chef não tinha autorização para entrar no campo e que a entidade “está investigando como indivíduos obtiveram acesso indevido ao campo após a cerimônia de encerramento no estádio de Lusail no dia 18 de dezembro”, além de afirmar que “as medidas internas apropriadas serão tomadas.”

Chef do bife de ouro provoca revolta na internet

A presença do chef turco causou revolta nas redes sociais, com internautas afirmando que era um absurdo o chefe-celebridade ter tocado no troféu.

Há uma filmagem, inclusive, na qual Lionel Messi aparenta estar desconfortável ante a insistência do turco em tirar uma foto com ele.

Também de acordo com a Sky News, Salt Bae seguia o presidente da Fifa, Gianni Infantino, até a tarde desta quinta (22). Agora, ele deixou de fazê-lo. O chef não tem ligações formais ou relações comerciais com a Fifa.

Jogadores brasileiros comeram bife de ouro na Copa

O turco é dono da rede de restaurantes Nusr-Et e ganhou o apelido por causa da forma peculiar como costuma colocar sal nos bifes servidos em sua rede.

Foi na unidade de Doha do Nusr-Et que jogadores brasileiros comeram o bife folhado a ouro durante o Mundial. A iguaria custa cerca de R$ 3.300 e a visita, também, causou polêmica nas redes sociais.

Mundial a parte, a rede de Salt Bae é frequentada por chefes de estado, artistas e atletas.

A regra que controla quem pode tocar no troféu, entretanto, nem sempre é seguida. Em 1994, por exemplo, o treinador Carlos Alberto Parreira, com a taça nas mãos, desfilou pelo gramado do estádio Rose Bowl, em Pasadena, falando várias vezes aos torcedores próximos: “Pode tocar que ela é nossa.”

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