SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Sob comando de Fernando Diniz, a seleção brasileira perdeu nesta terça-feira (22) pela primeira vez na história um jogo como mandante pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Também chegou de forma inédita à terceira derrota consecutiva no classificatório. Figura apenas na sexta posição da disputa. E não sabe o que é vencer há quatro jogos.
Apesar disso, o treinador acredita que as estatísticas não retratam seu trabalho à frente do Brasil, embora admita que durante sua gestão o time “oscilou entre bons e maus momentos”.
“Na vida, você não pode pegar e colocar uma estatística. Achar que é apenas estatística. Se é só estatística, está tudo muito ruim, mas a gente precisa analisar como um processo de mudança”, disse o técnico após a derrota para a Argentina, por 1 a 0, no Maracanã. “Hoje a gente teve três jogadores que disputaram a última Copa do Mundo, enquanto a Argentina teve um time quase completo.”
Para o comandante, a formação brasileira merecia ter saído de campo com uma vitória na noite de terça. “A gente teve um número de finalizações parecido, mas o Brasil levou muito mais perigo do que a Argentina. O resultado eu achei bastante injusto hoje.”
Antes da derrota para os argentinos, a seleção vinha de resultados negativos contra Colômbia e Uruguai, além de ter empatado em casa com a Venezuela.
Com sete pontos somados, figura apenas na sexta colocação das Eliminatórias, a última que garante uma vaga para a próxima Copa do Mundo, enquanto a Argentina lidera a disputa, com 15 pontos.
Pode ter sido o último jogo de Diniz à frente da seleção em um jogo oficial, uma vez que no primeiro semestre de 2024 o Brasil terá apenas amistosos.
Depois disso, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) espera anunciar a chegada do italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, como seu novo comandante. Embora o acerto nunca tenha sido confirmado pelo próprio profissional, a entidade afirma que tem um acordo com ele.
Pelas Eliminatórias, a equipe canarinho voltará a jogar somente em setembro do ano que vem, quando receberá o Equador, em local ainda a ser definido.