Em delegacia, Pedro presta queixa e diz ter sido agredido por preparador do Fla

BRUNO MADRID E MAURO CEZAR PEREIRA

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Foto: Paulo Reis/Flamengo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O atacante Pedro registrou na polícia de Minas Gerais a agressão que teria sofrido de Pablo Fernández, preparador físico do Flamengo, após a vitória contra o Atlético-MG, no sábado (29), pelo Campeonato Brasileiro.

Pedro se dirigiu ao Batalhão da Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas da Polícia Militar), por volta de 1h10 (de Brasília), acompanhado de seguranças do Flamengo em uma van. Pablo Fernández também foi ao local, mas em outro veículo.

Os envolvidos foram à Central de Flagrantes da Polícia Civil para complementar o registro. Pedro e Pablo Fernández foram ouvidos pelo delegado Marcos Pimenta, que também escutou quatro testemunhas: o zagueiro Pablo, o atacante Everton Cebolinha, o volante Thiago Maia e o coordenador Gabriel Andreata.

Pedro terminou de registrar a ocorrência às 3h30. Ele deixou o local acompanhado de um advogado e Bruno Spindel, diretor executivo do Flamengo. O jogador estava a caminho do Instituto Medico Legal para fazer um exame de corpo de delito – ele sofreu um corte na boca após a agressão.

O atacante falou que tomou um soco no rosto “sem motivo” pelo membro da comissão técnica do Flamengo.

Ele alegou que a “covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica” pela qual vem passando nos últimos tempos.

Segundo apurou o colunista do UOL Mauro Cezar Pereira, Pedro deixou o Independência rumo a uma delegacia de Belo Horizonte para registrar B.O. (Boletim de Ocorrência). Ele permanecerá no local mesmo em caso de necessidade de exame de corpo de delito.

Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, está acompanhando o atacante.

Internamente, o clima é tenso: os jogadores já avisaram que ninguém treinará se o preparador estiver no CT amanhã.
Veja o que Pedro postou:

“Poderia estar aqui falando dos escassos minutos recebidos nos últimos jogos, mas o que aconteceu hoje foi mais grave do que pode acontecer dentro das quatro linhas. Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernandez, membro da comissão técnica do Sampaoli.

A covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas.

Alguém que se acha no direito de agredir o outro não merece respeito de ninguém. Já passei por muitas provações aqui no Flamengo, mas nada se compara com a covardia sofrida hoje.

Que Deus perdoe uma pessoa que, em pleno 2023, acha que uma agressão física possa resolver qualquer problema. Obrigado JESUS pelo ensinamento, dando a outra face.
Pai e mãe, obrigado pela educação que me deram.”

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