Nos últimos anos, o boxe brasileiro vem se fortalecendo e talvez tenhamos uma safra de pugilistas talentosos como nunca houve antes no país. No início deste mês, Robson Conceição, inclusive, tornou-se campeão mundial ao derrotar o americano O’Shaquie Foster.
A luta foi na categoria super-pena (até 58,97 quilos) e valeu o cinturão do Conselho Mundial de Boxe (WBC). O brasileiro precisou mostrar muita superação, já que a batalha foi bastante equilibrada e, inclusive, terminou com decisão dividida dos juízes (116-112, 112-116 e 115-113).
Alguns dias depois, o presidente da organização, Mauricio Sulaiman, anunciou que a luta seria revista. De todo modo, por enquanto o cinturão continua com o baiano, que entrou em uma galeria seleta de campeões oriundos do Brasil, ao lado de nomes como Éder Jofre e Acelino “Popó” Freitas.
Boxe brasileiro vive boa fase
O boxe brasileiro vem vivendo, ao longo dos últimos anos, talvez a melhor fase de sua história. Os bons resultados vão desde as Olimpíadas até o circuito profissional.
Em 2012, o Brasil voltou a ganhar medalhas olímpicas na nobre arte depois de algumas décadas de jejum. A anterior (e única até então) havia sido obtida por Servílio de Oliveira, em 1968.
Desde os Jogos de Londres, porém, o Brasil vem se destacando no boxe e conquistando medalhas em todas as edições, incluindo duas de ouro – uma delas justamente com Robson Conceição (2016), e a outra com Hebert Conceição (2020).
Além disso, no circuito profissional, além do título de Robson, outro brasileiro também havia sido campeão mundial em 2019: o catarinense Patrick Teixeira.
E o país ainda conta com uma série de pugilistas de qualidade – a grande maioria oriunda do boxe olímpico, como Esquiva Falcão e o próprio Hebert Conceição, que após seu título olímpico, também migrou para o profissional.
Futuro promissor
O futuro da nobre arte no Brasil, portanto, parece muito promissor. Por isso mesmo, muitos fãs do esporte já querem saber qual melhor app de apostas para poderem fazer suas previsões.
Afinal, com tantos bons boxeadores em atividade, incluindo um campeão mundial, os brasileiros deverão seguir fazendo lutas importantes ao longo dos próximos anos.
Um terceiro pugilista, além de Patrick Teixeira e Robson Conceição, que chegou a lutar pelo cinturão mundial, em 2023, foi Esquiva Falcão. O boxeador canhoto, entretanto, acabou perdendo o título dos pesos médios (até 72,6 kg) da IBF (Federação Internacional de Boxe) para o alemão Vincenzo Gualtieri.
Como se vê, bons nomes não faltam no boxe brasileiro e outros ainda deverão surgir. A nobre arte vive uma fase única e é preciso que os dirigentes esportivos saibam aproveitar o momento para consolidar o pugilismo, que sempre viveu à sombra do MMA, por aqui.