Adolescente denuncia assédio de motorista de van da UFPR; vídeo

Uma adolescente de 15 anos denunciou que sofreu assédio de um motorista que estava em um veículo oficial da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Um vídeo gravado pela vítima mostra o homem sem calças dentro da van.

O caso aconteceu em Curitiba, no bairro Xaxim, e foi relatado pela família da adolescente à Rede Massa | SBT. A jovem conta que tinha saído mais cedo do colégio e estava caminhando na rua Ana Aparecida Lopos Canet com uma amiga, quando elas viram uma van estacionada na esquina da escola.

As adolescentes seguiram o caminho em direção à rua Francisco Derosso, até que perceberam que estavam sendo seguidas pelo motorista da van, que fazia gestos obscenos e pedia para que elas entrassem no veículo.

Cerca de 700 metros depois da escola onde a jovem estuda, a amiga tomou outro caminho. O motorista com o carro da UFPR estacionou a van em uma esquina da rua Antônio Rebellato.

Já sozinha, a adolescente percebeu que o homem estava sem calças e assim pegou o celular para gravar a situação. Ela afirma que ele tentou chamá-la para o carro novamente mas, quando percebeu o aparelho, fugiu.

Nisso a estudante saiu correndo a uma panificadora, onde ligou para a mãe.

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O vídeo gravado pela adolescente mostra o homem inicialmente no banco do passageiro e depois pulando para o banco do motorista, sem calças. Veja:

Vítima denunciou assédio de motorista em van da UFPR ao Nucria

Logo após o ocorrido, o pai e a mãe da adolescente acionaram a polícia e enviaram o vídeo ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria)

A família espera agora que uma providência seja tomada contra o motorista. A adolescente, com medo, está perdendo dias de aula.

Em nota, o Nucria disse que a Polícia Civil já está investigando o caso. Já a UFPR afirmou que o motorista é de uma empresa terceirizada e que a situação está sendo apurada.

“O motorista já foi identificado e a empresa terceirizada responsável foi comunicada. Agora o caso está sob investigação, garantido pleno direito de defesa e contraditório”, diz a nota da universidade.