A morte de um bebê de seis meses por coqueluche no Paraná acendeu o alerta para todos os pais de crianças com menos de um ano.
Saiba os sintomas da coqueluche
Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis, de acordo com Willian Barbosa Sales, biólogo, doutor em Saúde e Meio Ambiente e coordenador dos cursos de pós-graduação na área da saúde do Centro Universitário Internacional UNINTER.
“No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com os de resfriado, ou seja, mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. No segundo estágio, conhecido como intermediário da coqueluche, a tosse seca piora e os outros sinais aparecem. No terceiro nível, a tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada. A tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração do paciente. A crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço. E os sintomas podem evoluir por mais de um mês nesses casos”, explicou o doutor.
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Conforme o especialista, é estimado que uma pessoa com coqueluche possa infectar de 2 a 17 outras, pois a transmissão é alta e ocorre de forma direta, ou seja, a pessoa contaminada pode transmitir por meio de gotículas, como tosse, espirro e ao falar.
O doutor ressalta que é extremamente importante procurar uma unidade básica de saúde e verificar o Calendário Nacional de Vacinação.
A imunização contra a coqueluche nas crianças ocorre por meio das vacinas Pentavalente e DTP.
A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).