A imagem de uma água-viva que morreu após comer um peixe viralizou nas redes sociais. O flagrante foi feito pela fotógrafa Nikki Banfield, de 43 anos, na costa de Porth Hellick, nas Ilhas Scilly, localizadas a sudoeste da península da Cornualha, na Inglaterra.
No registro, é possível ver uma tainha jovem recém-consumida na cavidade digestiva do animal marinho invertebrado. Provavelmente, o pequeno predador com a barriga cheia não conseguiu lutar contra as correntes marinhas e acabou encalhado pouco após a refeição farta.
”Isso fica ainda mais intrigante e interessante devido à transparência da geleia – não há muitos casos em que você pode ver a presa de uma criatura no estômago de um predador!”,
escreveu Nikki ao publicar a foto nas redes sociais.
Nikki ainda acrescentou: “Pobre peixe e pobre geleia — ela havia pescado uma refeição brilhante, apenas para encalhar e morrer.”
A água-viva que literalmente “morreu pela boca” é de uma espécie conhecida como Mauve Stinger (ferrão malva em tradução literal. Elas são roxas e pequenas, mas têm uma picada poderosa e emitem um brilho intenso à noite quando perturbadas. Apesar de não serem comumente encontradas perto das costas do Reino Unido, por preferirem as águas europeias mais quentes como as do Mediterrâneo, recentemente várias delas foram parar nas praias inglesas.
Água-viva morta com peixe na “barriga’
Veja imagem que chamou atenção nas redes sociais:
Como as águas-vivas se alimentam
As águas-vivas são predadoras carnívoras que utilizam seus tentáculos urticantes para capturar suas presas. Os tentáculos liberam um veneno paralisante que imobiliza pequenos peixes, crustáceos e outros organismos planctônicos.
Após capturar a presa, a água-viva a envolve com seus tentáculos e a leva para a cavidade gastrovascular, onde ocorre a digestão. As enzimas digestivas são liberadas na cavidade, quebrando o alimento em partículas menores que são então absorvidas pelas células do corpo.
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Essas criaturas têm um tempo de vida significativamente variável entre as diferentes espécies. Algumas vivem apenas alguns dias, enquanto outras podem chegar a décadas. A Turritopsis dohrnii, por exemplo, é conhecida como a “água-viva imortal” por sua capacidade de reverter seu ciclo de vida em condições de estresse, voltando a um estado juvenil.