Uma misteriosa ligação telefônica que registrou em uma gravação as últimas palavras conhecidas da jovem Amber Tuccaro, de 20 anos, e do possível serial killer que a matou é a única pista sobre o assassinato que permanece sem solução até hoje. A polícia do Canadá divulgou o áudio na esperança de que alguém ajude a identificar o criminoso.
Amber foi vista viva pela última vez em Alberta, Canadá, onde estava de férias com seu bebê e uma amiga em 2010. Após aparentemente aceitar uma carona de um homem desconhecido, ela desapareceu. Seus restos mortais foram encontrados em uma floresta dois anos depois.
Gravação de jovem morta por serial killer
Na gravação, ela pode ser ouvida discutindo com alguém sobre onde eles estão e para onde estão indo. O podcast Chilling Scares descreve serial killer como “um motorista pode ser ouvido tranquilizando Amber de que eles estão indo para onde ela quer ir, mas ela não parece estar comprando a história e está obviamente muito angustiada“.
Enquanto Amber pergunta ao homem “onde estamos?”, o motorista responde: “Estamos indo para o sul de Beaumont… ou para o norte de Beaumont”. Quando ela diz que não reconhece onde estão, ele afirma que é uma “estrada secundária”.
Amber insiste que quer ir para a cidade de Edmonton, e que eles parecem estar indo para o interior, mas o motorista repete que eles estão a caminho da “50th Street”. Ela ainda pode ser ouvida na gravação dizendo ao motorista: “É melhor você não me levar a lugar nenhum que eu não queira ir.”
A polícia agora acredita que o homem pode ser o assassino de Amber — e relacionou sua morte a um possível serial killer que estava ativo na área na época.
Ouça:
Investigação falha
A investigação em torno do caso está coberta de erros por parte da polícia. Quando a família de Amber contatou a Royal Canadian Mounted Police (RCMP) para relatar que ela estava desaparecida, os policiais não pareceram levá-los a sério, sugerindo que ela estava “festejando” em algum lugar.
Então, depois que ela foi finalmente listada como uma pessoa desaparecida, seu nome foi removido por engano da lista de pessoas desaparecidas por várias semanas.
A mãe de Amber, Vivian Tuccaro, apresentou uma queixa contra a Leduc RCMP dizendo que eles minimizaram seu desaparecimento. Ela afirmou que os policiais lhe disseram: “Talvez ela esteja festejando e ela vai ligar ou algo assim.”
Além disso, os pertences de Amber, que haviam sido deixados no motel onde ela estava hospedada, foram levados pela polícia, mas depois destruídos sem um exame forense completo.
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Sem conseguir encontrar nenhuma pista sobre o que havia acontecido com ela, a Polícia do Canadá finalmente divulgou a gravação. No entanto, o contexto do último telefonema não foi detalhado, ou seja, se ela ligou para alguém ou atendeu a uma ligação.
Um homem dos EUA respondeu ao apelo por ajuda, dizendo que reconheceu a voz do homem na fita.
“Ele alegou que o homem na gravação era seu pai, um cidadão americano sem posição legal no Canadá que estava morando em um rancho na área metropolitana de Edmonton. Se o testemunho do homem for verdadeiro, seu pai também é responsável por vários outros desaparecimentos e mortes misteriosas que ocorreram na área”,
disse o podcast.
Serial killer
Os corpos de cinco mulheres foram encontrados na área onde Amber desapareceu.
Os restos mortais de Edna Bernard foram encontrados na mesma parte do Condado de Leduc um dia depois de ela ter sido vista viva pela última vez em setembro de 2002, e o corpo de Katie Ballantyne, de 40 anos, foi encontrado no campo de um fazendeiro em julho de 2003, alguns meses depois de ela ter desaparecido da decadente área de North End, em Edmonton.
Duas mulheres, Delores Brower e Corrie Ottenbreit, desapareceram com uma semana de diferença em maio de 2004, mas seus corpos só foram encontrados em abril de 2015.
Foi nesse ponto que a RCMP reconheceu a possibilidade de um serial killer estar caçando trabalhadoras sexuais e outras mulheres na área de Edmonton. Vários suspeitos foram identificados e Thomas Svekla e Joseph Laboucan, que acabaram condenados pelos assassinatos de outras trabalhadoras sexuais locais.
Mas o assassinato de Amber continua oficialmente sem solução, com líderes comunitários locais reclamando que sua morte não foi levada a sério pela RCMP porque ela era membro da tribo Mikisew Cree First Nation. Centenas de assassinatos de mulheres indígenas canadenses permanecem sem solução porque, dizem os críticos, a polícia não se importa com eles.