Uma mãe foi condenada por alimentar a filha diagnosticada com diabete tipo 1 apenas com uma mistura de refrigerante açucarado e fórmula para bebês. Karmity Hoeb, de quatro anos, faleceu devido a uma lesão cerebral causada pela doença em janeiro de 2022, na cidade de Cincinnati, em Ohio (EUA).
Tamara Banks, de 41 anos, admitiu que a dieta da menina consistia quase que inteiramente nas mamadeiras de refrigerante e se confessou culpada de homicídio em março deste ano. Ela foi sentenciada a pelo menos nove anos de prisão no fim de maio. O pai de Karmity, Christopher Hoeb, de 53, também se declarou culpado e receberá sua pena em 11 de junho.
Um dos promotores responsáveis pelo caso descreveu a morte da criança como um dos casos mais trágicos com que já se deparou.
Karmity, que o tribunal ouviu ter sofrido negligência ao longo de sua curta vida, morreu no Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati após apresentar sintomas relacionados a diabete tipo 1 não tratada. Apesar de sofrer de um “sério problema médico” poucos dias antes de perder a vida, seus pais não pediram ajuda e nem procuraram tratamento.
Seus sintomas pioraram e somente no momento em que Karmity ficou azul e parou de respirar é que Banks ligou para a emergência. A causa oficial da morte da menina foi a cetoacidose diabética, que se espalhou para o cérebro e que teria sido evitada se os pais tivessem tratado a diabete.
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A acusação apontou que a mãe alimentava a filha continuamente com a mistura de refrigerante e fórmula, embora ela devesse ter sido desmamada há um ano. Além disso, todos os dentes de Karmity estavam todos apodrecidos, o que comprovava que ela nunca foi levada a um dentista.
O promotor assistente do condado de Clermont, Clay Tharp, disse ao tribunal que a “criança não precisava morrer”.
Banks tem vários filhos mais velhos que também eram negligenciados e desnutridos. Entre eles, um menino chegou a entrar em coma devido a uma diabete não diagnosticada, mas conseguiu sobreviver.