Uma mãe de dois filhos morreu após ser mordida por seu hamster de estimação na Espanha. A mulher de 38 anos desmaiou a poucos metros da porta do hospital, onde correu com os filhos, de 17 e 11 anos, para receber atendimento médico.
O caso aconteceu na cidade de Villarreal, na costa leste, na noite da última sexta-feira (11), por volta das 22h.
De acordo com o respeitado jornal local ‘Mediterraneo’, os profissionais de saúde correram para ajudar a vítima e tentaram ressuscitá-la, mas não conseguiram salvar sua vida.
Uma autópsia deve determinar se a mordida do hamster de estimação está ligada à morte ou o que de fato aconteceu.
O incidente é investigado pela Polícia Nacional de Castellón, província onde fica Villarreal.
Em casos raros, a raiva e infecções bacterianas podem ser transmitidas pela mordida de um hamster infectado.
Além disso, já houve relatos, no passado, de pessoas com alergias que foram levadas ao hospital com sérias dificuldades respiratórias após serem mordidas por hamsters.
Em maio de 2007, um homem foi internado em um hospital em Redditch, Worcestershire, após entrar em choque anafilático em consequência de uma dentada do roedor de sua filha.
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Na época, o paramédico Stuart Philp contou que o homem foi mordido pelo hamster quando a filha de sete anos tirou o animal da gaiola. “Foi uma situação altamente incomum. Recebemos o chamado inicial sobre uma reação alérgica, mas não percebemos que era de um hamster até chegarmos lá”, revelou o socorrista.
“Indícios de reações alérgicas são bastante comuns, mas geralmente são picadas de vespa ou abelha, ou às vezes as pessoas são alérgicas a medicamentos. Quando a equipe entrou, o homem estava inconsciente. Ele ainda respirava, mas a situação era claramente de risco de vida”, explicou Stuart.
“As pessoas reagem de maneiras diferentes a diferentes produtos químicos. É difícil dizer por que esse homem reagiu dessa maneira. É apenas um caso de um hamster em particular e um homem em particular – é muito azar”, declarou o paramédico.
Wendy Barry, então secretária da Associação Britânica de Hamsters, defendeu os animaizinhos.
“Eu crio hamsters há 20 anos e nunca ouvi falar dessa situação neste país. O sistema imunológico de alguém teria que estar muito, muito comprometido para que houvesse consequências tão drásticas. Hamsters normalmente não carregam nenhuma doença que afetaria humanos. Na verdade, há mais chance de um hamster pegar algo de um humano”, defendeu ela.