Um padre mordeu uma mulher enquanto ela tentava receber a comunhão dentro de uma igreja da Flórida, nos Estados Unidos (EUA). Ele alegou que tudo não passou de uma tentativa de proteger a hóstia.
A situação ocorreu na Igreja de São Tomás de Aquino, em St. Cloud, na manhã do último domingo (19).
Padre admite que mordeu fiel
Embora o padre Fidel Rodriguez tenha admitido a mordida durante a missa, há versões contrastantes do que levou ao tumulto incomum na Igreja.
A mulher, que não foi identificada, disse à polícia que a briga com o sacerdote começou quando ela tentou receber a comunhão: “Ele não me deu a hóstia. Não sei se foi o jeito que eu estava vestida ou o meu jeito”.
“Ele tentou enfiar na boca dela com força, ela recuou. Ela disse: ‘Não, não faça isso’ e tentou entender, e foi aí que ele enlouqueceu”, contou uma testemunha. Ela ainda confirmou que o sacerdote estava incomodado com as roupas e a “sexualidade” da fiel.
Por sua vez, o padre negou que a origem da mulher ou a forma como ela estava vestida foi o motivo de sua ação bizarra, insistindo: “Eu não julgo ninguém”. Em vez disso, ele alegou que a mulher tentou arrancar a hóstia da mão dele.
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Falta de confissão
Em comunicado, a Diocese local afirmou que a mulher compareceu a um culto às 10h e tentou receber a comunhão. No entanto, teve uma breve discussão com reverendo – pois, segundo ele, não havia tomado as medidas adequadas para garantir a comunhão – e foi mandada embora com uma benção.
Duas horas depois, a mulher voltou para outra missa e tentou comungar novamente. Foi quando o padre lhe perguntou se ela havia cumprido o pré-requisito de Confissão, exigido pela Igreja Católica para receber a Eucaristia, e ela disse-lhe que “não era da conta dele”.
“Nesse momento, a mulher colocou a mão com força no recipiente e agarrou algumas hóstias sagradas de Comunhão, esmagando-as”, disse a diocese. O padre, que tinha apenas uma mão livre, lutou com a mulher “pois ela se recusou a soltar o conteúdo sagrado”.
No meio da confusão, ainda conforme a Diocese, a mulher empurrou o padre, que “mordeu a mão dela para soltar as hóstias que agarrou”.
“‘Você se confessou? Se você não confessou, não posso lhe dar a comunhão.’ Eu mordi ela. Não estou negando isso. Eu estava me defendendo e ao sacramento”,
declarou o padre.
À polícia, o reverendo disse que não conhece a mulher, não sabe qual é sua orientação sexual e não se importa com isso.