Uma mulher em situação de rua perdeu ambas as pernas depois de terem sido comidas por ratos, quando ela adormeceu bêbada no curral de uma fazenda. O caso bizarro ocorreu em Stavropol Krai, na Rússia.
A vítima de 60 anos, identificada apenas como Marina, foi encontrada em estado de choque por um homem que passava pelo local. Horrorizado, ele ligou para o serviço de emergência e ela foi socorrida. Ao chegar no hospital, no entanto, a gangrena já havia se instalado e os restos das pernas da mulher precisaram ser amputados.
“Fiquei bêbada e os ratos me comeram”,
lamentou Marina, em entrevista para jornais locais.
Gangrena é uma condição em que há a morte de tecidos do corpo, resultante de uma interrupção do suprimento sanguíneo ou de uma infecção bacteriana grave. O tratamento envolve a remoção do tecido morto, administração de antibióticos e, em casos extremos como o de Marina, amputação.
Mulher que teve as pernas comidas por ratos não tem onde morar
De acordo com jornais da Rússia, a mulher que teve as pernas comidas por ratos está se recuperando em um abrigo para moradores em situação de rua, mas pode perder a casa provisória porque as autoridades querem fechar o local por apresentar risco de incêndio.
Olga Shiryaeva, chefe do abrigo Helping Hand, diz que a mulher não tem documentação e ninguém mais a quem recorrer, pois sua família não quer falar com ela.
“Ela não tem nada, e não tem para onde ir. Além disso, ela tem que ser carregada para qualquer lugar e precisa usar fraldas que precisam ser trocadas. Entramos em contato com o irmão dela, mas ele disse que não falava com ela há anos e nos pediu para não ligar mais. Ele nos disse que ‘ela fez suas escolhas’”,
explicou Olga.
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A responsável pelo abrigo pontuou ainda que apesar de não ter mais as pernas e precisar de cuidados especiais, Marina é dependente química e continua com seus vícios. “Agora, se eu disser: ‘Marina, você vai beber?’ ela dirá: ‘Sim. Sirva um pouco para mim.’ E ela ainda consegue fumar.”
Estima-se que cerca de 11 mil pessoas estejam sem abrigo na Rússia, de acordo com as estatísticas mais recentes, e teme-se que o alcoolismo esteja a aumentar.
Em 2023, o The Moscow Times informou que os russos compraram 2,3 mil milhões de litros de bebidas destiladas, ultrapassando o recorde anteriormente estabelecido de 2,2 mil milhões, do ano anterior.