Governo exonera diretor do Ministério da Saúde que teria dado aval a negociação de vacina

SÃO PAULO (Reuters) – O governo do presidente Jair Bolsonaro exonerou Lauricio Monteiro Cruz do cargo de diretor Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, após ele ser apontado como responsável pelo aval a negociações envolvendo vacinas da AstraZeneca.

Edifício do Ministério da Saúde em Brasília (DF)

Monteiro Cruz teria autorizado negociação com o reverendo Amilton Gomes de Paula para comprar doses de vacinas contra Covid-19 da AstraZeneca para o Ministério da Saúde.

Publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União e assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, o general do Exército da reserva Luiz Eduardo Ramos, a exoneração de Monteiro Cruz ocorre um dia após a CPI da Covid no Senado aprovar a convocação do reverendo.

O governo já havia exonerado Roberto Dias do cargo de diretor de Logística do ministério após ele ser acusado de pedir propina em troca de um contrato, que não se concretizou, para venda de doses da vacina da AstraZeneca ao governo por meio de um empresa intermediária.

Dias, que depôs à CPI da Covid na quarta e acabou preso acusado de mentir sob juramento, nega quaisquer irregularidades.

(Reportagem de Eduardo Simões)

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