Jorge Guaranho, ex-policial penal acusado de matar Marcelo Arruda, em uma festa de aniversário com o tema do Partido do Trabalhador (PT), foi solto nesta quinta-feira (12).
Jorge Guaranho é solto
O caso aconteceu em julho de 2022, no aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda. O ex-policial penal assassinou o tesoureiro do PT em plena festa de aniversário da vítima, que estava decorada com os temas do partido político do qual era integrante.
Em nota, a defesa de Jorge José da Rocha Guaranho informou que a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná concedeu o habeas corpus, autorizando a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico para que o acusado possa realizar um tratamento de saúde necessário.
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A decisão da Corte reconhece a urgência no atendimento médico de Guaranho, que sofreu graves sequelas desde sua prisão. O acusado poderá realizar o tratamento em sua residência, acompanhado por seus familiares, enquanto segue monitorado eletronicamente.
Relembre o caso
O crime aconteceu em julho de 2022, no aniversário de 50 anos de Marcelo Arruda. De acordo com o Ministério Público do Paraná (MPPR), que ofereceu a denúncia contra Guaranho, o crime teve motivação política.
O MPPR sustenta que o ex-policial penal assassinou o tesoureiro do PT em plena festa de aniversário da vítima, que estava decorada com os temas do partido político do qual era integrante. Guaranho apoiava o então presidente Jair Bolsonaro, passou pelo salão onde a festa acontecia e começou a discutir com Arruda.
Minutos depois da briga, o ex-policial retornou armado ao local, atirou várias vezes contra Arruda e também foi baleado, mas sobreviveu. O tesoureiro do PT não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois.