O Movimento SOS Vila Torres, organizado desde o início da pandemia do coronavírus para arrecadar alimentos e materiais de higiene para a população da comunidade, próxima ao bairro Prado Velho, cresceu e se espalhou para outras regiões pobres de Curitiba. No último fim de semana, organizadores do Movimento visitaram comunidades do Caximba, Parolin e Portelinha, além do assentamento Nova Guaporé.
Foram distribuídas cerca de 200 cestas básicas em cada uma das comunidades e, no assentamento Nova Guaporé, foram levados 200 kg de frango, arrecadados pelos organizadores. Com o crescimento da pandemia e as medidas restritivas para conter a disseminação da doença, como o fechamento do comércio não essencial, muitos trabalhadores informais, que são a maioria nessas comunidades, perderam os postos de trabalho, especialmente os catadores de material reciclável.
“A situação dessas pessoas é realmente alarmante. É inacreditável nós vermos pessoas passando necessidades em uma cidade como Curitiba”, afirma um dos organizadores do Movimento, o padre Joaquim Parron. “Somos muito gratos às pessoas e empresas que têm feito doações. São pessoas de bom coração. Pedimos que não parem de doar, porque há muitas pessoas necessitadas”, diz.
Mensalmente, no Movimento, são doados alimentos e materiais de higiene e limpeza à população da Vila Torres, Alto Boqueirão, Caximba, Icaraí, Ganchinho e outras regiões pobres da cidade. Para receber as doações, as pessoas precisam se cadastrar. Nos últimos meses foram distribuídas cerca de mil cestas por mês.
Doações
O Movimento SOS Curitiba depende de doações da comunidade. Quem quiser e puder ajudar, pode levar as doações diretamente à Capela Nossa Senhora Aparecida – Rua Guabirotuba, 770, Vila Torres, ou entrar em contato com o padre Joaquim Parron pelo número (41) 99963-2350.