2 em cada 3 internautas se preocupam com uso de dados em compras online

Uma pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), com 2.556 pessoas maiores de 16 anos, investigou a relação entre dados e usuários da internet, empresas brasileiras e órgãos públicos. O levantamento foi feito em novembro de 2021. 

Foto: Reprodução

Entre as ações para garantir a privacidade, 70% das pessoas ouvidas verificaram a segurança de uma página ou aplicativo como, por exemplo, se a página tinha cadeado de segurança. Já 69% recusaram a permissão de uso dos seus dados pessoais para publicidade personalizada.

A porcentagem de pessoas que leram políticas de privacidade de uma página ou aplicativo desce para 68%, contra 29% que não leu e 3% não sabe. Em relação às redes sociais, 64% limitaram o acesso ao perfil. 

Outras questões sobre práticas de privacidade na internet foram questionados, sendo 62% dos respondentes restringiram o acesso à sua localização geográfica, entre eles o GPS;  58% configuraram ou limitaram o uso de cookies em uma página que visitou. Por fim, o índice desce para 42% em relação aos usuários que solicitaram a páginas, aplicativos ou buscadores que apagassem informações pessoais.

O local de navegação que mais preocupa os entrevistados, em relação as suas informações pessoais, refere-se a páginas e aplicativos de compra — 42% se mostraram muito preocupadas e 25% preocupadas. No caso de  páginas ou aplicativos de banco, respectivamente, 35% afirmam ser muito preocupados e 24% preocupados. Em terceiro lugar estão as redes sociais (26% muito preocupados e 25% preocupados). Depois, aparem aplicativos de relacionamento (22% muito preocupado e 12% preocupado); envio e recebimento de mensagens (22% e 20%); e armazenamento de aquivos em nuvem (21% preocupados e muito preocupados). 

“Os resultados indicam que os usuários de Internet têm maior percepção de risco no ambiente digital quando realizam transações financeiras. Mas também é relevante a preocupação com o tratamento de seus dados em outras atividades online, como o uso de aplicativos de relacionamento, até então pouco explorado em outros estudos, assim como o uso de redes sociais, um dos tipos de plataforma em que os brasileiros estão mais presentes”, afirma Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.

A pesquisa também investigou quais dados sensíveis são a maior preocupação para os usuários em caso de vazamento.

A pesquisa identificou que pretos (35%) e pardos (32%) se mostraram preocupados ou muito preocupados em proporções maiores do que brancos (26%), no que diz respeito ao fornecimento de informações pessoais relativas à cor ou raça. O mesmo acontece quando o assunto é a utilização que as empresas fazem de seus dados pessoais — 52% dos usuários autodeclarados pretos e 49% dos pardos disseram ficar muito preocupados, enquanto entre os usuários brancos a proporção foi 43%.

Empresas brasileiras ativas, com 10 pessoas empregadas ou mais, também foram questionadas para entender como os dados de usuários são utilizados por elas. O setor de Informação e Comunicação e o de Atividades Profissionais foram os que mais receberam treinamento para tratar dos dados, segundo a pesquisa. 

A pesquisa identificou que pretos (35%) e pardos (32%) se mostraram preocupados ou muito preocupados em proporções maiores do que brancos (26%), no que diz respeito ao fornecimento de informações pessoais relativas à cor ou raça. O mesmo acontece quando o assunto é a utilização que as empresas fazem de seus dados pessoais — 52% dos usuários autodeclarados pretos e 49% dos pardos disseram ficar muito preocupados, enquanto entre os usuários brancos a proporção foi 43%.

Empresas brasileiras ativas, com 10 pessoas empregadas ou mais, também foram questionadas para entender como os dados de usuários são utilizados por elas. O setor de Informação e Comunicação e o de Atividades Profissionais foram os que mais receberam treinamento para tratar dos dados, segundo a pesquisa. 

Órgãos públicos federais e estaduais do Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público e prefeituras também foram ouvidos.

No gráfico abaixo estão listados os setores que mais contribuíram com a Lei Geral de Proteção de dados, com os órgãos federais na liderança.

Com informações do portal SBT News.

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