Ansiedade e insônia em atletas

No segundo semestre do ano passado, o Comitê de Ética da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), recrutou cerca de 600 atletas brasileiros, entre 18 e 45 anos, de diferentes modalidades, para avaliar o impacto psicológico, social e financeiro da pandemia de Covid-19 neles.

Foto: Guduru Ajay bhargav

Até o momento,  80% dos entrevistados já declararam sintomas de depressão, ansiedade, insônia ou estresse. Durante a quarentena, dos 578 esportistas que responderam ao questionário online, 89% relatam sentir estresse, 73% têm insônia, 47% ansiedade e 27% se sentem depressivos.

Ainda por causa da pandemia, mais da metade dos atletas (64,5%) tiveram alguma alteração na renda mensal e 13% deles tiveram o contrato alterado ou suspenso. No período, também houve relatos de perda de patrocínios, que levaram à readaptação dos treinos, obrigando atletas a treinar em locais inadequados, sem a presença de treinadores. Diante dessa realidade, quase 20% dos esportistas relataram lesões musculoesqueléticas, que também podem afetar as articulações e os tendões. 

 Além do cenário da pandemia, quadros de burnout são comuns em atletas, pois na prática são pessoas que estão sempre superando limites. Vale destacar que transtornos mentais em atletas de alta performance têm uma incidência ainda maior por causa do estresse.

 O canabidiol (CBD) contribui para o rendimento físico dos esportistas, melhora o tratamento de lesões, reduz as dores e inflamações causadas durante os treinos, controla a ansiedade e melhora a qualidade do sono.

 Segundo o neurologista Dr. Renato Ahghinah, professor de Medicina da USP e diretor médico da HempMeds Brasil, o uso do CBD melhora o desempenho dos atletas, não só na questão da performance, mas também no sentido da qualidade. “Eles sentem um conforto que é capaz de aliviar uma série de sintomas, como ansiedade, distúrbio do sono, dores crônicas e processos inflamatórios.

Na questão do doping, o CBD isolado não há contraindicações. Além disso, é importante ressaltar que a medicação não causa os efeitos conhecidos pela maconha: esses produtos tem doses baixíssimas, com até 0,3% de THC, enquanto a maconha de uso recreativo passa de 5% de THC, explica Dr. Renato.

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