Em um ano, o coronavírus infectou 6,5% da população do Paraná

Um ano após os seis primeiros casos serem confirmados no Paraná, em 12 de março de 2020, 6,5% da população paranaense foi infectada pelo coronavírus ou, o que significa 746.594 habitantes. No Estado, ao todo, são mais de 11 milhões de moradores. Em algumas Regionais de Saúde (RS), o índice de incidência da doença é ainda maior. É o caso da 9a RS, que atende Foz do Iguaçu e outros oito municípios da região Oeste. Lá, foi 10,5% da população que pegou a doença.

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Na sexta-feira (12), os dados do Informe Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, mostraram que, no Paraná, a covid-19 possui taxa de mortalidade de 2%, com 13.228 mortes no período.

A situação também varia entre os municípios. A menor taxa de incidência é em São João do Triunfo, cidade de 15,2 mil habitantes do Centro-Sul do Estado, que teve apenas 1% da população contaminada. No outro extremo está Kaloré, no Vale do Ivaí, onde 20% dos cerca de 4 mil moradores foram diagnosticados com covid-19, 835 pessoas no total. 

Perfil

Uma tendência percebida desde o início da pandemia, ainda é observada: apesar de os mais jovens serem os principais contaminados pela doença, as mortes ocorrem entre os idosos. A média atual de idade dos casos é de 39 anos, já a dos óbitos é de 68 anos.

Pessoas entre os 20 e os 39 anos concentram 43% dos casos, ou seja, são 323.474 diagnósticos positivos nessa faixa etária. Por outro lado, são 3,8% dar mortes: 508 no período. Já entre a população com 60 anos ou mais, foram 103.060 resultados positivos no último ano, menos de 14% do total de casos no Estado. Porém, eles respondem a 76% das mortes pela doença. Desde o início da pandemia, 10.072 idosos com mais de 60 anos morreram devido à covid-19.

O Paraná também registrou 23.294 diagnósticos positivos e 11 mortes em crianças com idade entre zero e 9 anos. Na faixa dos 10 aos 19 anos, foram 52.992 casos e 28 óbitos.

Grupo de risco

Mais de 80% dos mortos pela covid-19 tinham um ou mais fatores de risco. Os principais agravantes, além da idade, foram as doenças cardiovasculares (5.077 mortos tinham essa comorbidade), diabetes (3.389), obesidade (1.041) e doença neurológica crônica (934), além de asma, doença renal e hepática e imunodeficiência. Também morreram dez gestantes e cinco mulheres no puerpério (até 42 dias depois do parto).  

Há um ano atuando na linha de frente dos hospitais, unidades de saúde, de pronto atendimento, ambulâncias ou outros serviços de saúde, 17.656 trabalhadores da área foram contaminados no período e 241 morreram. 

Entre os povos indígenas, foram 3.185 notificações, sendo que 1.652 (52%) foram descartadas, 378 suspeitas (12%) e 1.130 casos confirmados, 36% do total. Dez indígenas morreram. Já na população carcerária foram confirmados 2.693 diagnósticos.

Colaboração AEN

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