Procon verifica variação de 306% nos preços de máscaras

Umas das principais medidas adotadas para se proteger do coronavírus é o uso de máscaras, que cobrem o nariz e a boca. Em Maringá, a infectologista da Secretaria de Saúde da Prefeitura do município, Ana Gurgel Cristina, indicou dois modelos de máscaras para serem utilizados pela população e um modelo para ser utilizado pelos profissionais de saúde.

O Procon do município decidiu realizar uma pesquisa nas farmácias e revendas de produtos hospitalares, para levantar a variação dos preços das máscaras indicadas e orientar os consumidores. 

Para o uso diária, Ana sugeriu uma máscara de tecido duplo 100% algodão. Ela diz que, desde que usado adequadamente, o utensílio consegue proteger as pessoas que trabalham em ambientes fechados ou mesmo que utilizam transporte coletivo. Elas devem ser trocadas com intervalos que variam entre 3 e 4 horas.

As máscaras de pano, após o uso, devem ser lavadas com água e sabão. É importante não fazer a lavagem com outras roupas. É recomendado que sejam passadas com ferro quente e guardadas em local limpo e seco. De acordo com pesquisa do Procon, os preços desse tipo de máscara vão de R$ 4,90 a R$ 19,90, o que indica uma variação de 306%. 

O segundo modelo para uso da população, indicado pela infectologista, é uma máscara descartável com tripla camada. Também deve ser trocada a cada 3 ou 4 horas. Na pesquisa, o Procon encontrou a caixa desse tipo de máscara com o valor mínimo de R$ 28,90 e o valor máximo de R$ 65,99, ou seja, variação de 128%. 

A terceira máscara, fabricada para profissionais de saúde, possui dois modelos: o N95 e o PFF2. O Procon pesquisou os dois no mesmo pacote. O valor da unidade foi encontrado no valor mínimo de R$ 2,75 e no máximo de R$ 12,00, variação de 336%. 

O descarte da máscara também deve ser feito com cuidado. É recomendado que ela seja inserida em um saco plástico fechado, para ser colocada no convencional. Após o descarte, a pessoa deve lavar bem as mãos. 

Colaboração Prefeitura de Maringá