O crescimento de 1% registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano veio um pouco abaixo da média das estimativas dos economistas e analistas de mercado. Havia apostas pontuais de crescimentos a partir de 0,9% e de até 1,6% para o período de janeiro a março deste ano. O consenso entre os profissionais da área é de que, sim, poderia ter sido melhor. Mas ao menos houve um crescimento. Vale destacar esta observação porque no início de janeiro havia apostas firmes de que o primeiro trimestre do ano iria apontar um desempenho negativo para o PIB, até uma recessão. Diante do número positivo, cabe salientar a surpresa causada, aí sim, pela intensidade da recuperação demonstrada por alguns indicadores em particular.
O item Consumo das Famílias, durante praticamente todo o ano passado, se manteve “represado” para desafogar do 4º TRI/21 para cá: alta de 0,7%, o mais significativo desempenho positivo entre fatores isoladamente. No extremo oposto, a Formação Bruta de Capital Fixo, que reflete os investimentos para a produção ” continuar produzindo”, despencou 3,5%. Indústria + 0,1%. Agro – 0,9%. E investimento em geral baixando de 19,7% do PIB no trimestre anterior para 18,7% agora.
Informações de SBT News