Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), mostram que 292 ou 73,1% dos municípios paranaenses encerraram o mês de janeiro com saldo positivo de contratações de empregos. O número é superior a dezembro de 2020, que registrou resultados positivos em 139 municípios (34,8%).
Outras 18 cidades empataram no número de contratações e demissões, permanecendo com saldo zerado no primeiro mês do ano. Já 89 municípios (22%) fecharam janeiro com resultados negativos de geração de emprego.
Os 15 municípios que mais geraram vagas em janeiro, foram: Curitiba (5.624), Londrina (1.333), Cascavel (1.289), Maringá (1.139), Ponta Grossa (742), Araucária (562), Pinhais (532), Pato Branco (525), Apucarana (519), Toledo (510), Colombo (433), São José dos Pinhais (433), Fazenda Rio Grande (427), Foz do Iguaçu (415) e Guarapuava (401).
Os dados do Caged também mostram um salto na comparação com janeiro de 2020. No mesmo mês do ano passado, 231 cidades (57,8%) apresentaram saldo positivo, 12 permaneceram zeradas e 156 perderam postos de carteira assinada. As cinco maiores, na ocasião, foram Curitiba, Cascavel, Toledo, Colombo e Maringá.
“O Paraná mostrou em janeiro deste ano capacidade de recuperação dos empregos formais perdidos em dezembro de 2020. Também houve um avanço significativo sobre janeiro do ano passado. Essa evolução está acontecendo em todas as regiões e mostra que os municípios têm conseguido dar boas respostas à crise”, disse a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glinski.
Retomada
De acordo com os dados, a retomada no Paraná pode ser considerada boa, já que o Estado iniciou o ano com um saldo positivo de 24.342 postos de trabalho com carteira assinada. Foi o quinto melhor resultado do Brasil em janeiro.
Os setores que mais se destacaram no primeiro mês do ano, foram a indústria da transformação, com 8.740 novos empregos formais, seguido por serviços (8.479), construção (4.758), comércio (1.790), agricultura (381) e serviços industriais de utilidade pública (194).
Segundo o Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, a indústria passou a ser o “carro-chefe” na geração de empregos formais no Estado. Até então, os principais setores eram o de serviços e o comércio. “Essa mudança vem desde o ano passado. A indústria paga melhores salários e ainda ajuda a alavancar os demais setores da economia. Também tem sido um foco de atração de novos investimentos pelo Governo do Estado, o que ajuda nesses resultados”, afirmou Suelen.
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Colaboração AEN