Fiocruz alerta sobre aumento de ocupação de leitos de UTI no país

A Fundação Oswaldo Cruz publicou uma nota técnica que traz um alerta sobre o aumento da taxa de ocupação de leitos de UTI no país. Os dados mostram que um terço dos estados e 10 capitais estão em alerta, segundo as taxas observadas em 10 de janeiro, em comparação com a série histórica. Desse total, 1 estado (Pernambuco – 82%) e 4 capitais estão em situação crítica.

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Goiânia registrou o maior percentual de internados em UTIs com a doença: 94%. Fortaleza (88%), Recife (80%) e Belo Horizonte (84%) completam o grupo em situação crítica. As capitais que estão em estado considerado intermediário são Vitória (77%), Porto Velho (76%), Brasília (74%), Maceió (68%), Salvador (68%) e Macapá (60%).

O Rio de Janeiro (12%) está entre os 16 estados com um nível considerado bom. Em 10 de janeiro, eram 161 pacientes internados, enquanto que em 2 de agosto do ano passado, o número de internados chegada a 1.176, com uma taxa de ocupação de leitos de 61%.

Segundo os pesquisadores da Fiocruz, o novo crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI é resultado da rápida proliferação da variante ômicron da covid no Brasil. Para eles, “as próximas semanas precisam ser acompanhadas e é esperado que o número de casos novos atinja níveis muito mais elevados. Também é fundamental o fortalecimento de medidas de prevenção, com a obrigatoriedade de uso de máscaras em locais públicos, a exigência do passaporte vacinal e o estímulo ao distanciamento físico e higiene constante das mãos”.

Na publicação, os pesquisadores dizem ainda que consideram “fundamental ratificar a ideia de que temos um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da covid-19 pela ômicron. Por outro lado, não podemos deixar de considerar o fato de a ocupação de leitos de UTI hoje também refletir o uso de serviços complexos requeridos por casos da variante delta e casos de influenza”, ressaltam os pesquisadores.

Como solução, a Fiocruz sugere a reabertura de leitos e também reorganizar a rede de serviços de saúde por causa da falta de profissionais, afastados por contrair covid, influenza ou até mesmo a co-infecção pelos dois vírus. Além disso, garantir a atuação eficiente da atenção primária em saúde no atendimento a pacientes empregando, por exemplo, teleatendimento e prosseguir na vacinação da população.

Informações de SBT News

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