Um dos conselheiros do presidente Volodymyr Zelensky, Oleksiy Arestovych, disse, nesta quarta-feira (27), que a guerra na Ucrânia pode se arrastar até 2023, dependendo do desenrolar de algumas situações. Segundo ele, ainda existem ações táticas e ataques aéreos, o que deve intensificar o conflito militar nos próximos meses, já que a Rússia está ampliando os ataques para o leste e sul do país.
“Precisamos perceber que essa pode ser uma longa história. O cessar da fase ativa no Donbass não significa o fim da guerra. Existirão, ainda, ações táticas, ataques aéreos, a guerra… é uma longa história e poderá ser muito longa, talvez, até o ano que vem. Tudo depende de uma série de circunstâncias”, disse Arestovych ao portal de notícias local Ukrinform.
O representante do governo comentou, ainda, sobre o envio de armas e munições que devem chegar nas próximas semanas, vindos dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. Com a ajuda militar, Arestovych acredita que o exército local ocupe um maior território no país entre o fim de maio e início de junho.
A estimativa para o período de guerra já havia sido feita pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que afirmou a “possibilidade realista” do conflito durar até o fim de 2023, devido à estratégia russa e à resistência dos soldados ucranianos. “[O presidente russo Vladimir] Putin tem um exército enorme, mas ele cometeu um erro catastrófico”, disse o premiê.
Informações de SBT News