O júri popular de Edinaldo Ferreira da Silva, que ficou conhecido como ‘atirador do açougue’, terminou no fim da noite desta quinta-feira (11), no Fórum de Maringá. Ele foi condenado a 36 anos de prisão, mas conseguiu o direito de recorrer da decisão em liberdade.
O réu não compareceu no julgamento devido a uma cirurgia que o deixa impossibilitado, segundo a defesa de Edinaldo. Ele não deve ser preso até o ‘Trânsito em Julgado da Ação Penal’ acontecer. Desde 2017, ano do crime, ele respondeu a maior parte do processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. Entretanto, o equipamento foi removido no dia 21 de junho.
Na ocasião do crime, há cinco anos, Edinaldo teve um desentendimento com funcionários do açougue. Ao deixar o estabelecimento, ele sacou uma arma de fogo e fez diversos disparos. Um deles atingiu Adelson, que morreu no local. Outra pessoa também ficou ferida.
O atirador do açougue e a vítima não se conheciam. De acordo com informações, Edinaldo teria efetuado os disparos para ‘intimidar’ os funcionários do local.
Segundo a denúncia realizada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), Ednaldo será julgado por cinco tentativas de homicídio, três delas por homicídio triplamente qualificado com dolo direto (quando se tem a intenção) e por duas por dolo eventual (quando se tem a intenção, mas se assume o risco).