Lenda do humor: relembre os principais personagens de Jô Soares

Um profissional de vários talentos, um artista verdadeiramente completo. Mas, foi o humor a espinha dorsal de toda a carreira de Jô Soares. A veia cômica, na infância, quando ele entretinha amigos e a família com esquetes improvisadas. Como a dança dos sapatinhos, que ele interpretou no filme “Vai que é mole”, de 1960, ao lado de grande Otelo e Oscarito.

Jô Soares começou a carreira na década de 1950, com trabalhos para a TV, teatro, rádio e cinema | Foto: Divulgação

Na juventude, o menino educado na Suíça decidiu seguir o coração. Nos anos 50, já estava no elenco do histórico humorístico “Praça da Alegria”, da TV Tupi, comandado por Manuel de Nóbrega, ao lado de nomes como Ronald Golias. No cinema, atuou em chanchadas, como “O homem do Sputnik”, de 1959, no papel de um espião americano. 

A criatividade fez de Jô roteirista de vários programas de TV. Um dos mais marcantes foi “Família Trapo”, da Record, em que também atuou como o mordomo Gordon. Ricardo Corte Real e o pai dele, Renato, trabalharam com Jô no humorístico, e destaca a versatilidade de Jô.

“Você dizia ‘Jô, precisa fazer um padre’, ele faz, precisa fazer general, faz. Precisa fazer uma aeromoça, um médico hipocondríaco… a galeria de tipos que ele criou, e o jeito de ele interpretar, é um tesouro da televisão brasileira”, lembra Ricardo Corte Real.

No início dos anos 70, Jô foi para a Rede Globo, onde fez vários humorísticos. Nos anos 80, estrelou o “Viva o Gordo”, com personagens lembrados até hoje. Entre eles, Seu Alvarenga, ao lado de Lúcio Mauro. E o hilário Capitão Gay, defensor dos fracos e oprimidos.

Em 1987, Jô Soares assinou contrato com o SBT e, no ano seguinte, estreou o “Veja o Gordo”, humorístico em que desfilou toda sua versatilidade e manteve o sucesso, com novos e personagens inesquecíveis.

Quem não se lembra do dentista Bocão, que se desdobrava para resistir à beleza das pacientes. O Reizinho, governante indeciso de um país cheio de problemas. E o Zezinho, telespectador exigente, que no encerramento do programa contracenava com o próprio Jô. Um personagem crítico, que não poupava nem mesmo seu talentoso criador.

Tantas criações, tantos rostos… são apenas frações de tudo que Jô Soares deixa para o humor brasileiro. Um legado esculpido na simplicidade de um gênio.

Relembre os principais bordões de Jô Soares e seus personagens:

Informações de SBT News

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