O número de casos investigados de hepatite aguda desconhecida subiu para 71 no país, segundo informado pelo Ministério da Saúde. Das 106 notificações, registradas até o último domingo (5), 34 foram descartadas, enquanto uma foi classificada como provável. A maioria das ocorrências foi relatada no sudeste.
Segundo o balanço, o estado com mais suspeitas da doença é São Paulo, que atualmente conta com 16 casos. Em seguida, estão Minas Gerais (11), Ceará (9), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (6), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (4), Rio Grande do Norte (3), Paraná (2), Mato Grosso (1), Maranhão (1), Paraíba (1), Pará (1) e Rondônia (1).
No último fim de semana, um menino de 11 anos morreu no Hospital da Criança, no Rio de Janeiro, com suspeita de hepatite aguda de origem desconhecida. A criança, que apresentou sintomas como náusea e vômito, deu entrada no Hospital Ferreira Machado, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos.
De acordo com os médicos, os exames do menino afastaram a possibilidade de hepatite tipo A, B e C e também dengue e coronavírus. Os resultados, na verdade, demonstraram a presença de uma inflamação hepática, apresentando critérios para infecção provável da nova doença. O caso, no entanto, segue em investigação.
Análises preliminares da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o quadro clínico da hepatite aguda desconhecida consiste em inflamação do fígado e inclui elevada taxa de enzimas hepáticas, vômito, diarreia e dores abdominais. Alguns casos também provocaram insuficiência hepática e necessitam de transplante. A doença acomete, sobretudo, menores de idade.
Informações de SBT News