O ministro Marcelo Queiroga confirmou nesta terça (15) dois casos de covid-19 provocados pela variante Deltacron no Brasil. Segundo o ministro, a nova variante é de importância e requer um monitoramento. Mas quais são as diferenças dela em relação às anteriores e quanto ela prejudica o combate à pandemia no país? O SBT News ouviu uma especialista — a infectologista Joana D’Arc, do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília — para tirar essas dúvidas.
De acordo com a médica, a nova variante “juntou alguns pontos associados à Delta e outros à Ômicron”. Ela acrescenta que modificações no vírus “não afetaram a proteína spike”: “E isso favoreceu a gente no caso das vacinas, porque aí você pode manter o esquema vacinal sem ter grandes prejuízos”.
Ainda conforme a especialista, com o que se sabe até o momento, o Deltacron não deve levar a um retrocesso no combate à pandemia. “Mas mesmo diante da flexibilização, a gente tem que ter cuidado, porque uma variante nova é um alerta. Quanto mais pessoas vulneráveis, sem vacina, maior a possibilidade de a gente criar bolsões de variantes. […] Não é bom ter essa quantidade de variantes, até porque, isso sim, pode levar a um retrocesso”, salientou.
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