O cabo Wendler da Polícia Militar (PM) foi atingido com um tiro no coração durante o ataque a uma empresa de transporte de valores de Guarapuava, na região central do Paraná, neste domingo (17). O policial foi salvo pelo celular e pelo colete à prova de balas.
De acordo com a PM, a bala não atingiu o cabo por causa do celular, que estava no bolso do colete balístico. O homem estava dentro da viatura no momento do ataque, junto com dois policiais da corporação. Os colegas foram encaminhados ao hospital, e um deles segue internado.
A viatura em que os policiais estavam foi fuzilada pelos criminosos por volta de 22h30, após eles saírem do 16º Batalhão da Polícia Militar (BPM) para começar um patrulhamento.
A filha do policial, Anne Wendler, publicou em sua rede social o estado de saúde do pai. “Ele está com o peito machucado por causa do impacto do tiro e com a mão machucada também”. Ainda, a psicóloga comenta sobre o caso: “Graças a deus ele está vivo. Foi um milagre, a bala pegou no celular”.
Ataque em Guarapuava
A ação dos bandidos começou na BR-277, quando atiraram contra o 16º Batalhão da Polícia Militar e colocaram fogo em carros nas ruas.
Em seguida, o grupo criminoso foi para uma agência bancária, onde fizeram moradores de reféns e entraram em confronto com a polícia, ferindo policiais.
Logo após o confronto, os criminosos tentaram assaltar uma transportadora, mas não tiveram sucesso. Várias ruas foram bloqueadas e as entradas da cidade foram fechadas.
Mais de 24 horas depois da noite do tiroteio, cerca de 260 policiais continuam nos arredores de Guarapuava, principalmente no distrito de Palmeirinha, em busca dos criminosos, além de Turvo e Pitanga, cidades da região. São 30 suspeitos.
Um homem suspeito de participar da tentativa de assalto foi preso, prestou depoimento e foi liberado na noite desta segunda-feira (18). Não foram encontradas evidências para a prisão em flagrante.