Treze anos depois do assassinato da menina Raquel Genofre, acontece nesta quarta-feira (12) o júri popular do acusado de cometer o crime. Carlos Eduardo dos Santos, de 56 anos, senta no banco dos réus a partir das 13h30 no Tribunal do Júri de Curitiba.
A autoria do crime foi descoberta 11 anos depois, quando a Polícia Civil confrontou material genético do acusado com o da vítima. Santos confessou ser o autor da morte de Rachel Genofre e cumpre pena de 25 anos por outros crimes, em Sorocaba, no interior de São Paulo.
O caso
O corpo da menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre foi encontrado na Rodoferroviária de Curitiba em 5 de novembro de 2008, dois dias depois dela desaparecer, na saída do Instituto de Educação, no Centro de Curitiba.
Ela foi localizada embaixo de uma escada, numa mala, envolvida em dois lençóis. Laudos técnicos da Polícia Científica do Paraná comprovaram que Rachel sofreu violência sexual.
Em depoimento à polícia, Carlos Eduardo confessou que atraiu a menina, que saía do colégio, dizendo que era diretor de um programa infantil e que ela teria sido selecionada para participar. Assim que a menina foi até o apartamento do acusado, o crime foi cometido.