Casal é investigado após criança de 4 anos ser brutalmente agredida; padrasto é suspeito

Nos próximos dias, a criança deve ser ouvida por um psicólogo e o pai deve prestar depoimento

Policiais civis da Delegacia de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, estão investigando as agressões cometidas contra uma criança de 4 anos, que teria sido espancada pelo próprio padrasto com o consentimento da mãe. As imagens anexadas no processo mostram os hematomas pelo corpo do menino.

(Foto: Divulgação)

As denúncias partiram de vizinhos, que perceberam a criança machucada e passaram a observar a rotina da família. De acordo com os moradores do condomínio, há quatro meses a mãe da criança rompeu o casamento, mas começou a namorar em seguida e decidiu levar o rapaz para morar junto com ela.

“Quando o Conselho Tutelar apareceu, eu já sabia imaginei o que era. Tive a certeza de que, aquilo mesmo, era um roxo e o piá já estava apanhando. Não temos como provar, mas depois que começou a vir esse rapaz, que começaram essas loucuras”, relataram os vizinhos em entrevista à Rede Massa.

Pancadaria

Revoltados, os moradores derrubaram o portão da residência do casal e começaram a agredir o padrasto da criança. A Polícia Militar (PM) precisou intervir na situação e o homem foi encaminhado ao Hospital do Trabalhador depois que quase foi linchado. Já a criança foi levada pra Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do município, onde passou por avaliação e foi constatado as agressões.

Para investigar a denúncia, a Polícia Civil abriu um inquérito. Segundo o delegado, Thiago Wladyka, pelas marcas encontradas na criança, acredita-se que ela já tinha sido espancada anteriormente.

“Nós vimos as imagens e, pelas lesões, aponta bastante sofrimento. Ouvimos o padrasto e também a mãe da criança. O companheiro, segundo mãe da criança, cometeu as agressões porque o menino não o deixava dormir. Já o padrasto afirma que não foi ele”, explicou.

Investigações

Nos próximos dias, a criança deve ser ouvida por um psicólogo. O pai da criança também deve ser ouvido pela Polícia Civil. O delegado responsável pelas investigações aguarda um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) para dar continuidade nas investigações.

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