Caso Tatiane Spitzner: julgamento decide futuro de Luís Felipe Manvailer

O julgamento do biólogo, Luis Felipe Manvailler, marido acusado de matar a advogada, Tatiane Spitzner, começou às 9h desta quarta-feira (10) para decidir o futuro do réu no Fórum de Guarapuava, na região central do Paraná. O crime aconteceu na mesma cidade, em 2018.

(Foto: Reprodução/Facebook)

(Foto: Reprodução/Facebook)

Por volta das 08h30, Manvailer chegou ao fórum em um carro do Departamento Penitenciário do Paraná (DEPEN). Em frente ao local, familiares e amigos de Tatiane se concentraram pedindo pela condenação do réu, que está preso desde o dia seguinte da morte da esposa.

Na época, a advogada foi encontrada morta após cair do quarto andar do prédio onde morava com o marido. Manvailer afirma que ela se jogou da sacada do edifício, mas o Ministério Público sustenta que ela foi assassinada já que, segundo as investigações, o corpo da vítima foi localizado dentro do apartamento do casal. Ainda conforme o MP, o biólogo limpou as marcas de sangue do elevador e fugiu momentos antes da chegada da polícia. Na fuga, ele acabou preso após se envolver em um acidente na BR-277, em São Miguel do Iguaçu.

(Foto: Reprodução/Facebook)

Imagens de câmeras de segurança do prédio registraram Tatiane sendo agredida pelo companheiro minutos antes de ser encontrada morta. Luis Felipe Manvailer é acusado de feminicídio qualificado por morte mediante asfixia e meio cruel, além de fraude processual.

(Foto: Divulgação/Câmeras de segurança)

O caso

A advogada, Tatiane Spitzner, foi encontrada morta na madrugada do dia 22 de julho de 2018. De acordo com a Polícia Militar (PM), moradores relataram às equipes que uma mulher teria caído ou sido jogada do quarto andar de um prédio, em Guarapuava, na região central do Paraná.

Na calçada, em frente à portaria, havia marcas de sangue. A polícia ouviu testemunhas que disseram ter visto um homem carregando o corpo para dentro do edifício. Quando as equipes chegaram, o corpo de Tatiane estava dentro do apartamento.

Durante uma audiência de custódia, Manvailer negou que tenha matado a esposa e disse que a advogada cometeu suicídio. O acusado diz ainda ter se envolvido no acidente porque a imagem de Tatiane pulando do prédio não saía da cabeça dele. Para a polícia, Manvailer tentava fugir para o Paraguai.

Luís Felipe Manvailer, professor universitário de biologia, era casado com Tatiane desde 2013, e o casal não tinha filhos.

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