Apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Valacir Alencar, de 39 anos, foi recapturado pela Polícia Militar (PM), nesta segunda-feira (12), em um restaurante luxuoso de Curitiba. Ele foi condenado a 76 anos, mas se aproveitou da prisão domiciliar por fazer parte do grupo de risco do novo coronavírus e rompeu a tornozeleira eletrônica.
Condenado por tráfico de drogas, homicídio e porte ilegal de arma, o homem deixou a Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), no ano passado, após a decisão do juiz substituto da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba. De acordo com o Departamento Penitenciário (Depen), o líder da facção sofre de hipertensão e colocou o equipamento às 10h23 do dia 17 abril. Às 15h23, o sistema de monitoração registrou que a tornozeleira foi rompida.
Valacir voltou à prisão após ser flagrado com uma mulher em um restaurante, na capital. Com ele, foram apreendidos uma pistola 9mm, munições, um carregador de munição, colete à prova de balas, um documento falso e até uma peruca para usar como disfarce.
Ação criminosa
Segundo a polícia, o chefão do PCC agia em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba. As investigações apontam ainda que os homicídios estavam ocorrendo na região após determinação de Valacir.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) afirmou que o homem também havia fugido da prisão em julho de 2019, onde foi recapturado dois meses depois, quando tentou usar um documento falso e acabou recebendo voz de prisão.