Erro do TJPR adia julgamento dos acusados de matar jogador Daniel Freitas

Um erro do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) vai adiar ainda mais o julgamento do caso do jogador Daniel Corrêa Freitas, assassinado em outubro de 2018 em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.


O caso já se arrasta há praticamente três anos e uma decisão de março determinou que Allana, Cristiana e Edison Brites, além de outros três acusados, fossem julgados no plenário do Tribunal do Júri. No entanto, nesse julgamento, o TJPR deixou de intimar os advogados de dois dos acusados. “Foi um julgamento que esqueceu que existia advogados que necessitavam fazer suas sustentações orais pra que o desembargador-relator pudesse dar seu voto e ter julgamento com demais desembargadores”, explica Cláudio Dalledone, advogado de Edson.

A Corte Estadual reconheceu o erro e anulou o julgamento realizado em março, além de determinar uma nova sessão de julgamento para apreciar o recurso apresentado por todos os acusados. Em decisão publicada nesta semana, o TJPR esclarece que os defensores não foram intimados e, portanto, não puderam tomar conhecimento da data em que o recurso seria julgado e nem puderam usar do tempo de fala perante os desembargadores, a chamada ‘sustentação oral’.

Relembre o caso

O crime ganhou repercussão nacional por causa da brutalidade aplicada contra o atleta, que à época jogava no São Paulo. Daniel participava do aniversário de Allana Brittes, filha de Edson, que tinha completado 18 anos. Depois de passar a noite em uma casa noturna de Curitiba, o jogador foi convidado para esticar a festa na casa da família Brittes, onde o crime aconteceu

Edson confessou ter matado Daniel porque encontrou o jogador na cama com Cristiana. Ele foi espancado dentro do imóvel e jogado no porta-malas de um carro. Quando chegaram numa área rural de São José dos Pinhais, ele foi morto com um corte no pescoço e teve o pênis decepado.

O erro do TJPR atrasou em pelo menos seis meses o júri popular do caso – estimativa é de que o julgamento não aconteça antes de 2023. A anulação beneficia Allana, Cristiana e Edson Brittes, além de Ygor King, David Vollero e Eduardo da Silva. Edson continua preso e, em junho, teve um pedido de liberdade negado. Agora, a defesa acredita que ele vai aguardar o julgamento em liberdade.

Anulação beneficia alana, Cristiana, edson, igor king, davi voleiro e Eduardo da silva. Edson continua preso. Em junho, novo pedido de liberdade foi negado e defesa acredita que ele3 vai aguardar julgamento em liberdade.

Colaboração de Lucian Pichetti/Rede Massa.

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